sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Natal do Meio do Ano

Hoje, dia 25 de junho de 2010, comemoramos os 2 anos de nossa Marianinha, e como não poderia ser diferente, o tema desta postagem faz referência a ela:


Assim como o "antes" e o "depois" pedem um referencial, algo que os complete, que lhes confira um sentido inequívoco, que lhes exponha a essência, que lhes indique a direção...

Hoje percebemos que "Noh" e "Beta" pediam algo que os completasse, que lhes conferisse um sentido inequívoco, que lhes expusesse a essência, que lhes indicasse a direção...


...pediam. ;)

Através das Lentes da Madrinha (clique na imagem)

Prosseguimos rumo a infinitos outros desafios...


terça-feira, 22 de junho de 2010

Irena, um exemplo

Solidariedade parecer ser a palavra do momento aqui em Recife, em função das cheias em Pernambuco e Alagoas. Ontem, coincidentemente, recebi um e-mail falando de Irena Sendler, talvez um dos maiores exemplos de solidariedade que já existiu. Copio abaixo o texto do Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Irena_Sendler) sobre ela.

A Mãe das crianças do Holocausto

“ A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade. - Irena Sendler ”


Quando a Alemanha Nazista invadiu o país em 1939, Irena era enfermeira no Departamento de bem estar social de Varsóvia, que organizava os espaços de refeição comunitários da cidade. Ali trabalhou incansavelmente para aliviar o sofrimento de milhares de pessoas, tanto judias como católicas. Graças a ela, esses locais não só proporcionavam comida para órfãos, anciãos e pobres como lhes entregavam roupas, medicamentos e dinheiro.

Em 1942, os nazis criaram um gueto em Varsóvia, e Irena, horrorizada pelas condições em que ali se sobrevivia, uniu-se ao Conselho para a Ajuda aos Judeus, Zegota. Ela mesma contou:

"Consegui, para mim e minha companheira Irena Schultz, identificações do gabinete sanitário, entre cujas tarefas estava a luta contra as doenças contagiosas. Mais tarde tive êxito ao conseguir passes para outras colaboradoras. Como os alemães invasores tinham medo de que ocorresse uma epidemia de tifo, permitiam que os polacos controlassem o recinto."


Quando Irena caminhava pelas ruas do gueto, levava uma braçadeira com a estrela de David, como sinal de solidariedade e para não chamar a atenção sobre si própria. Pôs-se rapidamente em contacto com famílias, a quem propôs levar os seus filhos para fora do gueto, mas não lhes podia dar garantias de êxito. Eram momentos extremamente difíceis, quando devia convencer os pais a que lhe entregassem os seus filhos e eles lhe perguntavam:
"Podes prometer-me que o meu filho viverá?". Disse Irena, "Que podia prometer, quando nem sequer sabia se conseguiriam sair do gueto?" A única certeza era a de que as crianças morreriam se permanecessem lá. Muitas mães e avós eram reticentes na entrega das crianças, algo absolutamente compreensível, mas que viria a se tornar fatal para elas. Algumas vezes, quando Irena ou as suas companheiras voltavam a visitar as famílias para tentar fazê-las mudar de opinião, verificavam que todos tinham sido levados para os campos da morte.


Ao longo de um ano e meio, até à evacuação do gueto no Verão de 1942, conseguiu resgatar mais de 2.500 crianças por várias vias: começou a recolhê-las em ambulâncias como vítimas de tifo, mas logo se valia de todo o tipo de subterfúgios que servissem para os esconder: sacos, cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacas de batatas, caixões... nas suas mãos qualquer elemento transformava-se numa via de fuga.

Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz e por isso não fica satisfeita só por manter com vida as crianças. Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histórias pessoais e as suas famílias. Concebeu então um arquivo no qual registava os nomes e dados das crianças e as suas novas identidades.

Os nazis souberam dessas actividades e em 20 de Outubro de 1943; Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisão de Pawiak onde foi brutalmente torturada. Num colchão de palha encontrou uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, em Vós confio”, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.

Ela, a única que sabia os nomes e moradas das famílias que albergavam crianças judias, suportou a tortura e negou-se a trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pés e das pernas, mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Foi condenada à morte. Enquanto esperava pela execução, um soldado alemão levou-a para um "interrogatório adicional". Ao sair, gritou-lhe em polaco "Corra!". No dia seguinte Irena encontrou o seu nome na lista de polacos executados. Os membros da Żegota tinham conseguido deter a execução de Irena subornando os alemães, e Irena continuou a trabalhar com uma identidade falsa.

Em 1944, durante o Levantamento de Varsóvia, colocou as suas listas em dois frascos de vidro e enterrou-os no jardim de uma vizinha para se assegurar de que chegariam às mãos indicadas se ela morresse. Ao acabar a guerra, Irena desenterrou-os e entregou as notas ao doutor Adolfo Berman, o primeiro presidente do comité de salvação dos judeus sobreviventes. Lamentavelmente, a maior parte das famílias das crianças tinha sido morta nos campos de extermínio nazis.

De início, as crianças que não tinham família adoptiva foram cuidadas em diferentes orfanatos e, pouco a pouco, foram enviadas para a Palestina.
As crianças só conheciam Irena pelo seu nome de código "Jolanta". Mas anos depois, quando a sua fotografia saiu num jornal depois de ser premiada pelas suas acções humanitárias durante a guerra, um homem chamou-a por telefone e disse-lhe: "Lembro-me da sua cara. Foi você quem me tirou do gueto." E assim começou a receber muitas chamadas e reconhecimentos públicos.

Em 1965, a organização Yad Vashem de Jerusalém outorgou-lhe o título de Justa entre as Nações e nomeou-a cidadã honorária de Israel.
Em Novembro de 2003 o presidente da República Aleksander Kwaśniewski, concedeu-lhe a mais alta distinção civil da Polónia: a Ordem da Águia Branca. Irena foi acompanhada pelos seus familiares e por Elżbieta Ficowska, uma das crianças que salvou, que recordava como "a menina da colher de prata".

Proposta para o Nobel da Paz

Irena Sendler foi apresentada como candidata para o prémio Nobel da Paz pelo Governo da Polónia. Esta iniciativa pertenceu ao presidente Lech Kaczyński e contou com o apoio oficial do Estado de Israel através do primeiro-ministro Ehud Olmert, e da Organização de Sobreviventes do Holocausto residentes em Israel.

As autoridades de Oświęcim (Auschwitz) expressaram o seu apoio a esta candidatura, já que consideraram que Irena Sendler era uma dos últimos heróis vivos da sua geração, e que tinha demonstrado uma força, uma convicção e um valor extraordinários frente a um mal de uma natureza extraordinária.

O prémio, no entanto, foi dado a Al Gore.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Copa do Mundo, Zebra e o Recife

Bom, antes que alguém ache que eu estou endoidando, eu não podia deixar de falar da Copa do Mundo, principalmente após a patética estreia do Brasil e a ridícula estreia da Espanha.

Por outro lado, eu havia me comprometido a falar de alguns problemas de Recife, então, vamos ver se eu consigo fazer esse samba do crioulo doido ter algum sentido. :)

O jogo de ontem, do Brasil, foi abaixo de qualquer crítica. Confesso que dei umas pescadas no primeiro tempo e minha esposa dormiu bem uns 15 minutos do jogo. Eita joguinho chato. Mas terminamos achando um gol quase impossível com Maicon e ainda fizemos um belo gol com Elano. O que não estava no script foi o gol norte-coreano. Mas foi bom. Aliás, estou numa dúvida danada se quero que, mesmo aos trancos e barrancos, nossa seleção (não merece ser escrita com um S maiúsculo) seja campeã em 2010. Se não mudarmos a forma de jogar, é preferível que não, para não sofremos a praga de um futebol pragmático por vários anos futuros. E logo agora que a sempre pragmática Alemanha resolveu jogar um futebol mais vistoso. Não, quero que uma Seleção que pratique o futebol arte ganhe esta Copa. A dificuldade é descobrir qual Seleção faz isso.

Pensava-se que a Espanha seria esta Seleção-arte de 2010, mas o início dela conseguiu ser bem pior que o do Brasil. Nem jogou bem, e ainda perdeu para a quase inexpressiva Suíça. A primeira zebra desta Copa, que já foi marcada por dois frangos homéricos.

Falando em zebra, em inglês a faixa de pedestre é chamada de zebra crossing - por razões meio óbvias, já que ela se assemelha a listras de uma zebra. As primeiras zebras crossing foram pintadas na Inglaterra em 1949 e lá estão até hoje. Numa zebra crossing inglessa, a prioridade do pedestre é absoluta. Não tem essa de haver uma zebra crossing com sinal de pedestre. Zebra crossing significa que o carro tem que parar e o pedestre pode passar. Logo, dificilmente se encontra uma zebra crossing numa área de muito movimento de carros e pedestres. No centro das grandes cidades inglesas, o que existem são locais para o pedestre atravessar, controlados por sinais - sem a presença do que a gente conhece como faixa de pedestre. Desta forma, é fácil colocar na cabeça de todo mundo que o pedestre tem a prioridade na faixa. A regra não comporta exceções.

Ah, no Chile também é assim. Mas aqui no Brasil, não. Pinta-se o chão como uma zebra em todos os locais (mesmo os mais inapropriados) que alguma autoridade(?) do trânsito acredita que um pedestre pode querer passar. Geralmente com sinal para os carros e para os pedestres. Ora, se tem sinal, para que a faixa? E o pior é quando o sinal não é de 3 tempos, como no cruzamento da Agamenon Magalhães com a Praça do Derby, ou no cruzamento da Mário Melo com a Cruz Cabugá (tá, lá o sinal é de três tempos, mas nenhum dos tempos é exclusivo para os pedestres). Resultado, sempre tem carro passando, e o pior, teoricamente, com o sinal mandando que ele passe. O que fazer nesta situação? Essa pergunta vale tanto para o carro, como, principalmente, para o pedestre.

Talvez pior ainda seja a faixa de pedestre que tem na Rua da Aurora, em frente ao TCE. Ela tem sinal para carro, mas não tem para pedestre!!!! Como a faixa de pedestre é relativizada pelos sinais, aqui no Brasil, o motorista sabe que se o sinal está verde para ele, ele pode passar, sem medo. Logo, ele não vai parar nesta faixa, a menos que o sinal esteja vermelho. Mas não tem nenhum sinal para o pedestre, que precisa fazer um certo contorcionismo para ver o sinal do carro. E lembrar que ele deve atravessar quando o sinal está vermelho, o que, em si, é um contra senso. Mas, enfim, coisas de nossa província.

domingo, 13 de junho de 2010

Felicidade


Se tudo na vida é relativo, relativa também é a idéia do que cada um faz da felicidade.
Para alguns, felicidade é ter dinheiro no bolso, cerveja na geladeira, roupa nova no armário.
Para outros, ela representa o sucesso. Uma carreira profissional brilhante, ou o simples fato de se achar importante no ambiente de trabalho.
Muitos acham que ser feliz é poder conhecer o mundo. Viajar e passear!
Para mim, no entanto, o conceito de felicitade é um pouco diferente.
Para mim, ser feliz é ser gente, é ter vida é gerar vida!
Felicidade é ter a família reunida.
É sonhar, chorar, sorrir...
Felicidade é viver cercado de amor,
É plantar e colher amizades
Ser feliz é acordar às cinco da manhã depois de ter ido dormir às três da madrugada,
Só pra dar uma pontinha da sua cama pro seu filho dormir.
Ser feliz é poder amamentar seu filho, é cochilar enquanto ele também dá um cochilo...
Ser feliz é ver todo dia um sorriso no rosto de uma criança!!
Felicidade é música, é dança, é paz interior.
É o prazer de descobrir que a vida reinicia a cada amanhecer.
Ser feliz é curtir o sol radiante, o frio aconchegante.
Ser feliz é saber enxergar o outro,
é fazer da vida uma grande aventura,
a maior loucura,
um imenso prazer.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Copa do Mundo (Football Anticipation)

Amanhã começa a Copa do Mundo de Futebol.
Na verdade, começou hoje com um show de abertura (que não pude assistir – um oferecimento da CTI do trabalho).
Mas amanhã é o primeiro jogo.
E eu podia ficar aqui falando sobre futebol, Copa, Seleção, blá blá blá... mas como to num momento “eu adoro fotografia” vou falar por fotos.*

Preparativos:
APITOS (Oli Scarff-Getty Images)

CADEIRAS (AP Photo-Guillermo Arias)

A torcida:
VUVUZELA (REUTERS-Mark Wessels)

A bola da festa:
JABULANI (REUTERS-Kai Pfaffenbac)

O local:
ÁFRICA DO SUL (AP Photo-Hassan Ammar)

SOCCER CITY (REUTERS-Siphiwe Sibeko)

Todo o Mundo (nos próximos 30 dias):



*As fotos são de vários blogs sobre fotografia. As fotos dos torcedores foram tiradas durante a copa do mundo de 2006 em bares na França e Inglaterra.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O SENTIMENTO UTÓPICO

Até que ponto estamos compromissados com aquele que, vez ou outra, nos encontramos, beijamos e trocamos carinhos com palavras e gestos?

Na era do “ficar” o racional deve fazer parte da mente do casal que não se compromete. Ficar para beijar, ficar para abraçar, ficar para obter apenas alguns momentos de prazer. Racionalizar o sentimento é tarefa primordial para obter uma boa ficada.

Regra n° 1: não haverá sentimentos de ciúme para com o seu parceiro “ficante”, ele não é seu nem de ninguém;
Regra n° 2: não haverá sentimento de perda, pois aquele, com quem você fica, esporadicamente, nunca se comprometeu em fazer parte da sua vida;
Regra n° 3 (talvez a mais importante de todas): não haverá cobranças com o seu “ficante”.

Somos livres e livres somos para escolhermos quem quiser. Fazer o que o momento deseja sem o peso da responsabilidade do respeito. Ops! Respeito!? Quem está falando em respeito? A liberdade de não ter compromisso não se choca com o respeito.

Mas eis um problema que nasce quando sentimentos surgem durante uma, duas ou três ficadas. Quando ambos sentem a necessidade de ficar mais e mais o racional começa a perder espaço para o inexplicável sentimento da paixão.

Mas é tão bom não ter compromisso com ninguém, não precisar dar satisfações, é tão boa a liberdade de apenas ficar! No entanto, a razão começa a se tornar distorcida e menos concreta quando o interesse aumenta. O desejo agora é outro, está mais definido e menos frio. Querer mais, sentir mais. A paixão começa assim, sem que percebamos o ficar não supre a necessidade que antes era momentânea. Será que é aí que entra o respeito?

Respeitar o sentimento, mesmo que este ainda seja um embrião em desenvolvimento, é necessário? Respeitar pelo simples fato de gostar de ficar.

O “ficador” racionaliza o coração e objetiva prazeres efêmeros e inconstantes. Quem se apaixona por esse indivíduo cria, em sua mente, a utopia de um dia ter confiança em sentimentos objetivos.

O bom mesmo é ter sonhos, planejar, almejar... sem racionalizar. Melhor ainda é fazer isso a dois e com a mesma pessoa!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Beijinho?
















Vcs tão vendo isso?

Tem beijo que parece mordida...
Tem mordida que parece beijo...
Tem carinho que parece briga...
Tem briga que parece carinho...

Mas o que é finalmente isso?
A Tia da escolinha disse que ela ganhou um beijinho do amiguinho.
E eu disse: Tem beijo que parece mordida né?
Claroooo que ela pediu millll desculpas, explicou que é normal nessa fase... bla bla bla!!! E me mostrou o agressor: um menininho de cabelo cacheado...


Tudo q eu desejei naquele momento foi diminuir 1 metro p poder mostrar a ele o poder da minha arcada dentária!!! Mas claro q isso era impossível...
Olhei pra Nanda e disse: Titia vai lhe ensinar a morder, puxar cabelo, dá chute, tapa e unhada...
As tias, duas pombas lesas incapazes de vigiar 2 bebês, deixaram aquele projeto de CHUCK machucar a princesinha da gente... Que raivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa........

Cheguei em casa e comecei o intensivo:
- Nanda, morda aqui!!! - Dei meu braço, meu dedo, mas tudo q ela fazia era rir!!!

Realmente, tem coisas que só a vida ensina. E é péssimo sentir como somos incapazes de proteger quem amamos. Reagir as agressões da vida é algo que definitivamente não se ensina!!!! Cada um aprende do seu jeito, no seu tempo e no seu limite. E esse "beijinho" é apenas um dos primeiros que fará ela chorar. Essa é apenas a primeira de muitas mordidas que ela vai ganhar sem esperar...

Owwww lindona da titiaaaa.... espero que seu anjinho da guarda esteja sempre ao seu lado pra proteger vc de tudoooo que não está ao nosso alcance!!!!