terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Comportamento - A melhor Versão de Você Mesmo.

Uma matéria que li que tem tudo a ver com fim de ano (ou com a chegada do ano-novo):

Texto original extraído do site do Diário de Pernambuco

http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/11/15/diariorevista2_0.asp



"Em 2010, minha meta é malhar todos os dias, aprender a cozinhar, ter fluência em francês e ganhar o dobro do atual salário". Listas como esta são comuns quando o ano vai chegando ao fim. Para alcançar os objetivos, a receita não chega a ser inédita."Foco, determinação e força de vontade", enumera a professora de administração em recursos humanos da City Business School/Ibmec, Cássia Albuquerque. De acordo com ela, que trabalha como coach - uma espécie de técnico, capaz de identificar pontos fracos em seus clientes, melhorando cada um deles - a maior cilada de um projeto para o ano novo é a falta de foco. "Querer tudo ao mesmo tempo, e agora, exige demais. Portanto, faça um cronograma e vá seguindo à risca suas metas. Uma por uma", ensina.

Foi exatamente essa a maneira que o pesquisador e professor universitário Marcos Barros encontrou, há cinco anos, para mudar radicalmente de vida. "Na minha agenda de 2004 estavam anotados os objetivos para os próximosmeses. Perder 60 kg. Continuar na área de educação, mas em outra função. Esses dois ingredientes fariam toda a diferença", lembra Marcos. Atualmente, ele pesa 63 kg a menos. O contracheque, no entanto, engordou bastante. "Ganho sete ou oito vezes mais", informa.

O segredo dele? Saber exatamente o que deseja e investir toda a energia para atingir o ponto. "Se você estabelecer uma meta, a corrida fica ainda mais interessante", avisa a coach de vida Angela Leal. Ao analisar o caso de Marcos Barros, ela percebe que ele fez tudo da maneira correta. Trabalhou com a técnica de desdobramento de habilidades para ser reconhecido profissionalmente. A primeira providência foi inscrever-se para um mestrado em sua área.

A seguir, começou a publicar trabalhos científicos até começar a participar de congressos como palestrante "Também passei a fazer cursos e enviar currículos para as instituições onde desejava atuar. O que possibilitaria conhecer as pessoas desses lugares, o networking. Nossa rede de gente". Virou coordenador de um curso universitário. "A trajetória, no entanto, nunca é assim tão fácil. Para receber um convite de coordenação, fiz o melhor que pude nas empresas por onde passei", reconhece. Mostrar-se proativo, oferecendo soluções e criando um clima de colaboração, são ferramentas para quem deseja sair da mesmice.

Mas cuidar apenas do lado profissional não pega mais tão bem. "Você não pode esquecer que tem uma família. Pode trabalhar no domingo e tirar o sábado para brincar com os filhos. Ainda é necessário se comunicar com desenvoltura. Enfim, você deve sentir-se feliz antes de qualquer julgamento alheio", pondera Cássia Albuquerque. Por isso, os executivos que buscam seus conselhos podem ser encaminhados a um MBA, mas também são matriculados em aulas de dança ou frequentam uma terapia. "Ter flexibilidade, em qualquer circunstância, é um atributo poderoso. Ser engessado, não gostar de contato humano limita demais as pessoas. Autoconhecimento é a chave para abrir qualquer porta. O fundamento para concluir bem um processo", adianta Cássia.


Como disse Robi, antes uma matéria da internet do que não fazê-lo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Filme dublado

Eu não sei porque os cinemas insistem em passar filme dublado. Tá, se for um desenho animado infantil, nas primeiras sessões, até que eu entendo, mas fora isso, não faz sentido.

A dublagem, regra geral, tira a entonação dos personagens. Normalmente detona com o som - vai-se a um cinema DTS para ouvir uma dublagem praticamente mono - e ainda tem o problema de o mesmo dublador fazendo diversas vozes diferentes.

Quando eu era pequeno, eu me lembro que o mesmo dublador fazia as vozes de He-Man, McGyver e Stalone. Realmente fica difícil.

Desenho animado eu não vejo mais em cinema, já que só passa dublado. E o pior é que agora estão inventando de dublar até filmes que não são desenho animado infantil. Pior para a indústria cinematográfica. Se a saída para a pirataria são os filmes 3D, passar filme 3D dublado é pedir para as pessoas não irem ao cinema. Isso é o que está acontecendo com Avatar, cuja única sala a exibi-lo em 3D, aqui em Recife, resolveu passá-lo dublado. Não vou. Nem para o 3D, nem para o tradicional 2D. Pronto!

Pior do que isso, só uma vez que eu fui a um cinema (legendado, é óbvio) e tinha um casal que não parava de falar. Quando pedi silêncio, o homem do casal disse: o filme é legendado, não tem que ouvir nada, não. É por essas e outras que muitas vezes eu termino deixando de ir ao cinema.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sorria!!!!!!!



"Smile, though your heart is aching
Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky
You'll get by...

If you smile
With your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile if you'll just...
Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just...

If you smile
With your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just Smile...

That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just Smile."

(Charles Chaplin)

Tem coisa melhor do que sorrir ? É uma das coisas que mais gosto de ver e fazer nessa vida. Tem coisa mais linda do que ver uma criança sorrindo? E olha que não to falando de meu filho não (dele eu sou suspeita pra falar!). Mas se você parar e prestar atenção, verá que com apenas um sorriso você pode dizer muita coisa ou até esconder muita coisa! Tem sorriro de todo tipo. Aquele amarelo (sem graça) de quem não quer muita conversa com você. Aquele tímido, meio de lado, de quem tá envergonhado. Aquele discreto, que voce dá pela manhã quando tá com preguiça de dizer um bom dia. O exagerado de quem ri de tudo (mesmo se não entendeu a piada!), só pra não deixar de aparecer.
Nossa! É uma infinidade. O sorriso da paquera, o do apaixonado, o de quem “comeu e não gostou”, o que serve pra contar vantagem e muito mais. O de bebê: aquele em que a mãe insiste em dizer que seu filho de apenas uma semana está sorrindo quando na verdade ele esta apenas testando seus músculos faciais (já fui vítima desse)! Tem o sorriso maroto, aquele que a gente dá ou já deu depois de fazer alguma “trela”. Tem quem consegue sorrir com os olhos (particularmente acho lindo este último).
Tem o sorriso “escrachado”, primo da gargalhada e daquele que parece um “porquinho”. Sou muito fã deste último não, mas sem ofensas. Sorriso cada um tem o seu e nem sempre dá pra escolher o que a gente quer dar ! KKKKKKK! Tem o sorriso de quem está triste ou nervoso (já viram alguém sorrindo em velório. Pois é, eu já. E olha que esta pessoa gostava do falecido! Vai entender as reações humanas!).
Há tem ainda aquele que gosta de sorrir da desgraça alheia. Meu filho com 2 anos é um deles, não pode ver uma video cassetada! Mas como dizia Jesus: “Senhor, perdoai, eles não sabem o que fazem” ou “Atire a primeira pedra aquele que nunca pecou”. Tudo bem tudo bem vou parar por aqui ,pois já estou ficando bíblica demais!
No mais vou me despedindo de todos com um SORRISO de desculpa por não ter postado no mês passado e também atrasada este mês!
Uma beijoca sorridente,
July (a mamãe feliz de Gabriel e Matheus!)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Pequeno Príncipe (arte em toda a parte)!

“Vivi, portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia, cerca de seis anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me para empreender sozinho o difícil conserto. Era, para mim, questão de vida ou de morte. Só dava para oito dias a água que eu tinha.
Na primeira noite adormeci, pois sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:
- Por favor... Desenha-me um carneiro...
- Heim!

- Desenha-me um carneiro...
Pus-me de pé, como a
tingido por um raio. Esfreguei os olhos. Olhei bem. E vi um pedacinho de gente inteiramente extraordinário, que me considerava com gravidade. Eis o melhor retrato que, mais tarde, consegui fazer dele.
Meu desenho é, seguramente, muito menos sedutor que o modelo. Não tenho culpa. Fora desencorajado, aos seis anos, da minha carreira de pintor, e só aprendera a desenhar jibóias abertas e fechadas.
Olhava, pois essa aparição com os olhos redondos de espanto. Não esqueçam que eu me achava a mil milhas de qualquer terra habitada. Ora, o meu homenzinho não me parecia nem perdido, nem morto de fadiga, nem morto de fome, de sede ou de medo. Não tinha absolutamente a aparência de uma criança perdida no deserto, a mil milhas da região habitada.

Quando pude enfim articular palavra, perguntei-lhe :
- Mas... Que fazes aqui?
E ele repetiu então, brandamente, como uma coisa muito séria :
- Por favor... Desenha-me um carneiro...
Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer. Por mais absurdo que aquilo me parece a mil milhas de todos os lugares habitados e em perigo de morte, tirei do bolso uma folha de papel e uma caneta. Mas lembrei-me então que eu havia estudado de preferência geografia, história, cálculo e gramática, e disse ao garoto (com um pouco de mau humor) que eu não sabia desenhar.

Respondeu-me :
- Não tem importância. Desenha-me um carneiro.
Como jamais houvesse desenhado um carneiro, refiz para ele um dos dois únicos desenhos que sabia. O da jibóia fechada.
E fiquei estupefato de ouvir o garoto replicar:
- Não! Não! Eu não quero um elefante numa jibóia. A jibóia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é de um carneiro. Desenha-me um carneiro.

Então eu desenhei.
Olhou atentamente, e disse:

- Não! Esse já está muito doente. Desenha outro.



Desenhei de novo : Meu amigo sorriu com indulgência:
- Bem vês que isto não é um carneiro. É um bode... Olha os chifres...





Fiz mais uma vez o desenho. Mas ele foi recusado como os precedentes :
- Este aí é muito velho. Quero um carneiro que viva muito.



Então, perdendo a paciência, como tinha pressa de desmontar o motor, rabisquei o desenho
ao lado : E arrisquei :
- Esta é a caixa. O carneiro está dentro.


Mas, fiquei surpreso de ver iluminar a face do meu pequeno juiz :
- Era assim mesmo que eu queria! Será preciso muito capim para esse carneiro ?

- Por quê ?

- Porque é muito pequeno onde eu moro...
- Qualquer coisa chega. Eu te dei um carneirinho de nada !


Inclinou a cabeça sobre o desenho :

- Não é tão pequeno assim... Olha ! Adormeceu...
E foi desse modo que eu travei conhecimento, um dia, com o pequeno príncipe.”
Capítulo II, O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

* A exposição "O Pequeno Príncipe" está na OCA do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
(De terça a sexta-feira, das 9h às 19h
Finais de semana e feriados, das 10 às 20h)

www.opequenoprincipe.com


"Antes um capítulo de um livro do que não fazê-lo"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Confraternizar...

Junto com o final do ano, vem sempre uma palavrinha que não paramos de ouvir: Confraternização!
Fui olhar em um desses dicionários online:

confraternizar -
v. tr.
1. Confraternar.
v. intr.
2. Exercer confraternidade.
3. Possuir sentimentos, opiniões ou crenças comuns

E mesmo que nem sempre haja sentimentos, opiniões ou crenças comuns com todos os “confraternizados”, gosto da ideia de reunir os amigos, colegas e afins. :)

Pra mim, é sempre uma oportunidade de reunir todos os amigos, recentes e antigos, que não consigo encontrar com tanta frequência durante o ano.
Rimos, comemos muito, trocamos presentes, comemoramos, e todas aquelas coisas clássicas, mas que fazem tão bem pra alma. Pelo menos, pra minha. :)

E é assim que dezembro sempre chega com mais compromissos que nunca, mas com muitas festas e confraternizações...

E que atire a primeira pedra quem não gosta de comemorar!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Querer eu quero, mas... nem sempre posso!

Neste final de semana tive a oportunidade de assisti a um bate papo com alguns crismandos numa igreja na Cidade Universitária, pois minha melhor esposa tinha sido convidada para ser madrinha de crisma de uma adolescente, filha de uma amiga nossa.

Começo assim:

...era uma vez um garoto que morava lá pras bandas do norte, se não me falha a memória em Boa Vista - RR, mas isto é o que menos importa neste textículo que vos escrevo.

...ele muito pequeno ainda, gostava de brincar de futebol, subir em árvore para “roubar” frutas, jogar pedras em gato e cachorro(invenção minha, porque todo menino faz isso), mas isto é a coisa mais natural de uma criança que mora em cidade pequena, em casas térreas, e até agora eu não disse nada de novo. Mas...

...acontece que ele tinha algo ou não tinha e que não permitia algumas perspicácias infantis, mas ele levava uma vida muito feliz.

...6º filho de 7, era menino que não acabava mais, e ele nos confidenciou que era muito mimado.

... e um dia seu pai foi obrigado a ir morar em Fortaleza, uma metrópole, se comparada à outra. E este jovem rapazinho sentiu muito, pois não havia árvores e nem campinhos para brincar e além de toda essa falta seu pai ainda dizia: cuidado, pois aqui tem muito ladrão e é muito perigoso sair sozinho de casa.

...e diante de todas as ameaças da vida, ele um excelente aluno que gostava de matemática e física, se dedicou ao estudo e um belo dia...

...disse: Mamãe! Quero estudar em Recife, quero fazer telecomunicações num curso que tem duração de 6 meses, já que tenho aptidão para encarar.

... e morrendo de medo da resposta, sua mãe disse: “e você vai ficar sozinho lá? E quem vai lhe ajudar a fazer as coisas? É que o seu futuro cunhado morava em Recife e disse que não teria problema nenhum que ficasse em sua casa.

... e ele veio aventurar e começou a estudar e muito animado, seu cunhado falou que iria se mudar para Natal. E foi complicado para aquele rapaz encarar a vida em Recife sozinho e com aquele “algo”.

...mas ele disse que ficaria e continuaria os estudos... e aprendeu a cozinhar feijão, fritar um ovo e cuidar de uma casa, como qualquer mortal faz.

Após conclusão dos estudos, apareceu uma oportunidade para estagiar numa grande empresa, uma tal de shesfi, parece que se escreve assim e esta empresa o contratou para trabalhar no setor de informática. Mas neste ínterim, ele fez um curso na Escola Técnica. E logo que começou perguntou ao professor: “o senhor acha que eu tenho condições de ser “aproveitado” em alguma empresa?” e ele respondeu: NÂO!!!!!!!

...e aquilo o deixou mais convicto de que a luta seria dobrada.

...mas voltando ao assunto, após 9 anos naquela empresa ele fez um concurso para um tribunal deste da vida e foi aprovado.

...este jovem senhor hoje é casado, tem 3 filhos, é um pai exemplar, que gosta de participar da vida deles e é muito presente.

...E tinha uma certeza: de que jamais poderia dirigir um carro.

Ele simplesmente é o nosso amigo Lúcio, da informática e ele nem sabe o que eu estou revelando, mas se quiser me processar, pode pedir meu CPF e Identidade, pela invasão de privacidade.

Eu não poderia guardar uma história de vida tão perfeita, que foi assim que DEUS nos reservou.

Um beijo para todos e desculpem minha falta de responsabilidade para com os dezbocados.

gilmalan

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Consciência Negra (2)

Costumo escrever sobre algo que esteve em minha mente na semana da postagem, assim sendo, e respondendo a um questionamento de nosso amigo Hugo, tomo a liberdade de falar sobre o tema da postagem de nossa Paulinha...
...

Há alguns anos eu, um negro brasileiro, era contrário a um dia da Consciência Negra tanto quanto a sistemas de cotas ou quaisquer outras medidas que destacassem, separassem, segregassem o ser humano por ter ele a pele negra. Afinal, se não há raças na espécie humana, qualquer classificação com base na cor da pele fomentaria essa irracional, injusta, estúpida, violenta e cruel visão discriminatória que nos acompanha ao longo dos séculos. De fato eu era...

Se existem os negros Michael Joseph Jackson, que viram os brancos Michael Jackson, existem por outro lado os brancos Marcus Vinitius Cruz e Mello Moraes, que viram os negros Vinícius de Morais, nesses casos a equação se balanceia, a conta bate.
Longe do brilho dos refletores, entretanto, a coisa muda, o equilíbrio harmônico desaparece, e por motivos nada artísticos...

Existe um Dia da Mulher que não agride aos homens, um das Mães que não agride às madrastas, da Independência que não agride aos irmãos Portugueses, do Orgulho Gay que não agride aos héteros, um do Índio que não agride aos demais, porque um dia dedicado a Zumbi agrediria ao Duque de Caxias? Em outras palavras, porque um Dia da Consciência Negra agrediria e incentivaria a discriminação na sociedade?

Mas que uma bandeira contra a discriminação racial e, por extensão, contra quaisquer efeitos produzidos pela intolerância e pela não aceitação das diferenças, esse dia em especial resgata o orgulho por toda a luta, toda dor, toda a cultura, toda contribuição e toda a história que essa pele carrega por baixo apenas por sua especial pigmentação.

Sempre fui um negro em meio a brancos (nada mais natural, estamos no Brasil!), mas diferentemente do que ocorre com a maioria, minha vida sempre foi tranquila aqui:

  • Minha avó loira me acolhia carinhosamente em seu colo dizendo "venha meu neguinho!";
  • Minha mãe branca sempre beijou (com aquele nariz pontiagudo quase a me "furar o olho") meu "porrotinho lindo";
  • Em toda nova escola que eu entrava, sendo quase sempre o único negro na classe, cuidava inconscientemente de tirar 10 em todas as matérias (de média final, geralmente), garantindo assim o respeito e, principalmente, a aceitação do grupo;
  • A pele escura, a carne dura e uma certa ginga de corpo aliadas a algum refinamento no gosto e delicadeza no trato, sempre atraíram as amigas "mais brancas" do grupo atuando quase como um passaporte para outras classes sócio-econômicas (nunca consegui atrair uma menina que não fosse branquinha, delicadinha... danadinha! :P);
  • Tive boa educação, doméstica e acadêmica, cheguei a universidade, passei em concurso, tenho a vida estável.

Já sofri com a discriminação, sim (e isso está longe do fim), mas em todas as situações minha autoconfiança, oriunda da autoestima que essa "vida tranquila" me permitiu, fez com que minha raiva e humilhação fossem infinitamente inferiores ao desprezo e pena que senti pelo "agressor", e deu-me subsídios para responder sempre da forma mais adequada.

Esse condição confortável me fez esquecer de quem, diferentemente, não tem nada disso, e não por uma questão de falta de sorte ou de vocação para a baixa estima, mas por falta tanto de oportunidades, que lhes foram subtraídas bem antes do nascimento, lá atrás, no Holocausto Secular que foi a escravidão (e por que não se faz um minuto de silêncio por esse mesmo?), bem como por falta de identidade como grupo com uma só luta, de conhecimento das origens e consequências do problema, de orgulho da história e da cultura, de consciência das conquistas e de seu valor como ser igualmente humano... de consciência negra enfim.

Se a história esconde, a mídia nos convence do contrário, e o dia-a-dia nos faz esquecer, que o Dia da Consciência Negra nos lembre que não somos superiores a ninguém, mas não somos inferiores tampouco.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Consciência Negra

Está na moda falar em consciência negra, para bem ou para mal, todos já ouviram esse tema. No entanto, será que todos têm noção de seu significado e importância?

História do Dia Nacional da Consciência Negra


Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.


Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.


Hj é o dia da consciência negra no Brasil. Apesar de não ter a pele negra, minha consciência é 100% negra. Acho que a consciência, a memória, a cultura do Brasil é Negra. A Nossa cultura, nossas músicas, nossas danças são cheias de sentimento pq foram trazidos pelos negros africanos. Pode crer que se não fossem eles, iríamos ficar no balé clássico mesmo. Nada contra, até acho bonito. Mas nada me emociona mais do que o toque do agogô, as batidas do maracatu, a embriaguez do frevo (que entra na cabeça, depois toma o corpo e acaba no pé), uma ladainha cantada ao pé do berimbau, samba de roda, maculêlê, caboclinho, xaxado, feijoada e tantas outras delícias criadas por nossos avós, bisavós, tataravós negros.


Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história.


A consciência Negra é algo que temos que ter o ano todo. Devemos conhecer a história de nosso povo, conhecer, valorizar e dar continuidade em nossa tradição cultural (presente na capoeira, no frevo, nas músicas, nos instrumentos musicais, no maracatu, nos ditados de nossos avós, em nosso jeito de fazer as coisas).


Tem uma música de capoeira que eu acho linda e é bem apropriada para este dia:


"Às vezes me chamam de negro, pensando que vão me humilhar
Mas o que eles não sabem é que só me fazem lembrar,
Que eu venho daquela raça, que lutou pra se libertar,

Que criou o Maculêlê, que acredita e tem muita fé,
E que tem um sorriso no rosto, a ginga no corpo e o samba no pé

Que fez surgir de uma dança, uma luta que pode matar
Capoeira arma poderosa, luta de libertação,

Brancos e negros na roda, se abraçam como irmãos..."

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Consumo Sustentável

Eu já vinha pensando neste tema há algum tempo, ainda que eu nem soubesse que havia um nome pomposo para ele: consumo sustentável. Mas eis que hoje de manhã, enquanto eu tomava meu leite matinal, estava passando uma reportagem no Bom Dia PE sobre o Festival de Consumo Sustentável que está sendo realizado de hoje até a próxima sexta-feira na biblioteca pública do estado (para quem não é de Recife, infelizmente, isso é suficiente para indicar de qual biblioteca se está falando, já que só tem uma, mesmo).

E o que é o tal do consumo sustentável? É simplesmente não aderir ao consumismo. É se preocupar com o impacto do que compramos no meio ambiente.

Apesar de já vir pensando há muito sobre o assunto, confesso que muitas vezes eu não dou o melhor exemplo nesse aspecto. Talvez seja por isso mesmo que eu venha pensando sobre isso, quem sabe?

Por que temos que ter a coleção completa de CDs e DVDs de nosso artista predileto? Quantas vezes a gente escuta um CD hoje em dia? E filmes em DVD? Eu confesso que tenho um bocado que eu nunca vi nesse formato (já tinha visto no cinema, aí comprei o DVD - original - e deixo-o lá, na estante, ocupando espaço).

Às vezes eu consigo frear meu impulso consumidor, justamente me perguntando: será que eu vou usar, mesmo, este produto, ou apenas achei-o legal e quis tê-lo para mim, mas no final das contas ele vai ficar mofando em algum lugar no caos que é o meu apartamento?

Não é fácil evitar a sedução dos novos produtos, cheio de recursos maravilhosos, que nunca iremos usar. Isso sem falar no novo design, muito mais atraente e chamativo. Às vezes, tão chamativo, que depois a gente nem mais quer aquele produto.

A vida seria muito mais simples, se a gente não se deixasse levar pelo consumismo, mas, talvez, fosse mais sem graça, também.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Viajar pelo Velho Mundo é...

Dirigir na contramão e não levar multa por isso.


Se perder na estrada (por culpa do GPS) e encontrar uma
cidadezinha linda, à beira mar, pelo caminho... e acabar achando bom ter se perdido.
Chegar à Fontana de Trevi, um pouco antes do anoitecer e esperar ficar de noite pra ver as luzes da fonte... e se divertir vendo as pessoas tirando fotos, os guardas apitando quando alguém tentava “invadir” a fonte, e as pessoas jogando moedas pra trás, dentro da fonte. E fazer tudo isso também depois que anoitece (calma, menos invadir a fonte).
Ver a maior quantidade de pessoas ruivas no menor espaço de tempo que jamais poderia imaginar em toda a vida.

Conhecer lugares tão diferentes como os Giants Causeway, na Irlanda do Norte e Paris, na França, e saber que foi isso que fez a viagem não ficar tão cansativa.

Ir à Veneza e descobri que, em outubro, a cidade não fede, que os canais não transbordam e os dias são lindos, assim como a cidade.
Conhecer Edinburgh, capital da Escócia, pagando 2 euros de passagem de avião, ida e volta (na verdade, essa foi a única razão de ter ido lá) e depois concluir que foi o melhor lugar de todos. A cidade mais linda de todas. Os dias entre os mais divertidos de toda a viagem (gola-cinto-sapato, para sempre na memória).

Andar de avião, de carro, de ônibus, de tá
xi, de barco, a pé, de metrô, trem urbano, trem rápido, trem intermunicipal, trem internacional.

Ir ao Vaticano, ver que o Papa tá lá, na Praça de São Pedro, rezando uma missa, na hora que chegamos lá, e ainda ouvirmos um coral de brasileiros cantando “Aquarela do Brasil” para o Papa.


Gostar mais do Muse
u d´Orsay que do Louvre, do Centro Pompidou por fora que por dentro, dos quadros de Van Gogh que da Monalisa, mas saber que a melhor obra de arte vista não está em Paris e sim em Firenze (o Davi de Michelangelo).
Ter que em menos de um mês condicionar seu cérebro a dizer “thank yo
u”, “merci”, “thank you”, “grazie”, “merci”, alternadamente, e no final ta tão confusa que, quando a atendente da sorveteria em Roma cansou de tentar explicar em italiano e falou em português (ela era brasileira e não sabíamos), simplesmente não conseguimos entender o que ela disse (foi preciso uma de nós ter um clique e falar: gente, ela ta falando em português!!!). Ahhhhh...

Andar, andar, andar, andar, andar, subir escadas, descer escadas, subir escadas, descer escadas, andar, andar, andar... e dormir muito pouco. Mas muito pouco mesmo!
Encontrar brasileiros em toda parte... sem exceção! Em todos os lugares... e muitos!

Passar mais de 1 hora numa fila, num vento congelante (tipo uns 2°C mais ou menos), pra subir na torre Eiffel e esperar o sol se pôr só pra ver a cidade anoitecer e achar que valeu a pena.

Ver a Torre de Pisa e achar que ela realmente é mais inclinada do que pensava, porque já tinha ouvido tanta gente falar que não era tão inclinada assim, que acabou achando ela mais inclinada do que achava que seria antes de ouvir tantos comentários contrários!

Ouvir rock como trilha sonora de toda a viagem pela Irlanda, pois essa é a música que toca lá. E amar isso!

Tomar muito gelatos na Itália, mesmo estando se recuperando de uma laringite, que quase levou a sua voz, só pra não perder a oportunidade de provar os muitos diferentes sabores.
Passar o aniversário em Paris, com direito a velinha que o dono do restaurante arranjou de repente, e ainda ter direito a festa surpresa no trabalho, na volta, mesmo já tendo passado 22 dias do seu aniversário. \o/

Virar expert em fazer malas e mochilas, e conseguir guardar e compactar tudo dentro do padrão das companhias aéreas (isto inclui o kit líquidos) e, ainda assim, viajar, na ida, com 4 malas e 3 bolsas de mão e viajar, de volta, com 6 malas, 3 mochilões e 3 bolsas de mão... e rir de tanta bagagem na volta... já que tivemos que pegar um trem, um ônibus, três aviões seguidos, e levar 36 horas pra voltar pra casa.

E chegar em casa de volta... lisa mas recompensada, exausta mas mentalmente descansada e voltar ao trabalho e à rotina, feliz da vida, pois viajar não tem preço!!!

P.S- Para todas as outras coisas... mastercard!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Amar São Paulo é...



... surpreender-se sempre, a cada recanto descoberto.
... visitar as pessoas queridas que moram lá.
... adorar o trânsito - nos finais de semana, claro!
... comer um lanche de mortadela com queijo quente no Mercadão.
... tomar uma média clara com pão de queijo na padoca.
... flanar pelo Ibirapuera.
... garimpar pechinchas na Zé Paulino.
... ir pro show dos Demônios da Garoa no Bar Brahma, na esquina da Ipiranga com a São João.
... chinfrar na Oscar Freire e no Shopping Cidade Jardim.
... vibrar por poder ir ao teatro todos os dias da semana.
... caminhar na rua pensando: “ô terra de homem bonito!”. ;o)
... ver os punks no metrô.
... ver os modernos na Augusta.
... comprar sapatos em Moema.
... ter trabalho pra decidir em que restaurante ótimo ir.
... visitar as exposições temporárias na Pinacoteca. Ah, a Pinacoteca!
... assistir musicais no Teatro Abril.
... admirar os lindos prédios do Vale do Anhangabaú.
... assistir um jogo na Vila Belmiro.
... dançar nos bares temáticos.
... bebericar na Vila Madalena.
... ver as pessoas indo para o parque.
... admirar as muitas floriculturas.
...achar a cidade linda, apesar dos pesares. ;o)
... ter sempre um bom motivo pra voltar. :o)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Esperar não é preciso, Viver é necessário

Passamos nossa vida esperando.
Quando crianças, esperamos as férias escolares, fim de provas e, finalmente, ficamos livres por um tempo daquela rotina difícil! Ai, ai...Depois, a volta às aulas, tudo novo, inclusive o ânimo.

Crescemos e aí nossas expectativas são outras.
Esperamos o melhor emprego, e a partir daí, esperamos o momento de comprar o carro, o apartamento, e por aí vai.
Esperamos juntar um pouco mais pra viajar e conhecer o mundo.

Não necessariamente nessa ordem.

Além disso, esperamos também, e pra muitos principalmente, encontrar a pessoa certa.
Pra nós mulheres, em muitos casos, quase um príncipe encantado saído daqueles filmes lindos e romantiquinhos que adoramos assistir.

Mas não basta isso. Tem que ser no momento certo.

E a partir daí, desenrola-se mais uma série de coisas a serem esperadas.

E aí, eu me lembro da minha vó, que no auge dos seus 95 anos, só esperava por mais um sorriso nosso, um abraço, um beijo. Porque a felicidade dela estava ali, naquele momento.
Ou, simplesmente, na vida de cada dia.

P.S.: Hoje, 02/11, escrevo esse post em homenagem à minha vozinha, um dos grandes amores da minha vida.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Ponto de Equilíbrio


Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.


Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la,
mirá-la por admirá-la, isto é,
iluminá-la ou ser por ela iluminado.


Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é,
fazer vigília por ela, (...)
velar por ela, (...)
estar acordado por ela, (...)
"estar" por ela ou "ser" por ela.


Por isso, melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que um pássaro sem vôos
(...)



De certa forma eu sempre concordei com essas palavras, mesmo antes de Antônio Cícero tê-las escrito. E digo isto ao percebê-las nas mais variadas relações que mantive ao longo da vida, com pessoas e coisas.

Ao ganhar ou adquirir um bem novo, usava-o na primeira oportunidade “razoável” de fazê-lo. Aquilo que até soava exibicionismo era motivado por algo que sempre me levou a retirar imediatamente o plástico do visor do celular novinho e dos bancos do carro recém-comprado ou de concentrar todo o restinho raspado da panela de doce numa única colherada de encher a boca: a necessidade urgente de saboreá-los integralmente, percebê-los em plenitude – visão, tato, paladar... Sem obstruções.

Com aqueles seres enigmáticos que nos despertam, além dos "irrefreáveis impulsos", também ciúmes e, freqüentemente, sentimentos de posse, a necessidade era a mesma. Por mais interessantes que fossem, nunca as quis esconder como muitos. Ao contrário, buscava expor a faceta mais atraente de suas personalidades ao mergulhar de cabeça no universo ao redor delas – onde “reinavam”. Em outro âmbito, sempre estimulava o uso ou as presenteava com transparências e decotes, roupas que valorizassem seus destaques: o derrière generoso de uma, as pernas grossas de outra, os seios altivos e as belas costas da “maior”... E assim, de uma forma ou de outra, estava sempre contemplando o melhor delas.

Ultimamente, entretanto, tenho me deparado com algo bem diferente, vindo da relação com minha filha: a necessidade de controlar uma forte inclinação para hiperproteção...

É bem verdade que criei um blog para compartilhar com os amigos (e só com eles) breves e inesquecíveis momentos do primeiro ano, dos primeiros passos da vida da filhota, bem ao meu estilo.

Mas é inegável que algo me leva a nunca ter contratado uma folguista e ter enfrentado desde sempre nossos domingos e feriados a três evitando que ela tivesse contato tão próximo com quem não tínhamos intimidade; me faz receber um “certificado” do pediatra como o pai que nunca faltou a uma consulta do filho (nem a uma ultrassonografia ou mesmo consulta da mãe); ou me levou a dormir no hospital todos os dias em que minha mãe esteve hospitalizada, sem aceitar substitutos – meus olhos precisam estar lá, só meu coração não basta.

Eis, portanto, mais um desafio que percebo ter de enfrentar a partir de agora: discernir desvelo de asfixia, proteção de protecionismo, a mão que guia da que inibe os primeiros passos.

De uma coisa estou certo: não há fórmulas. Descobrirei fazendo.
E tentarei fazer o melhor, pois meus olhos as guardam a todo instante:
Estou por elas e sou por elas...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Liberdade

Nada como a liberdade! Nesse caso estou falando de estar finalmente livre da Oi. Durante muitos anos não tive nada contra essa operadora, pelo contrário achava até que seus produtos e serviços eram revolucionários: 31 anos de ligações gratuitas, minutos que passam para o mês seguinte.

Tudo mudou quando comecei a ter que falar, perguntar, reclamar ou (coitado) cancelar qualquer serviço.

Depois de diversas idas e vindas consegui desvincular uma linha fixa do Oi Conta Total para conseguir migrá-la para a TIM, migrar meu celular e cancelar minha internet. Até uma fatura indevida de R$ 136,00 eu ganhei de presente.

Um dia, um mísero dia depois, descobri que havia sido lançado o Oi Velox Ultra. Que raiva!!!! solicitei outra linha fixa para instalar o ultra velox. Finalmente eu teria banda larga de verdade. Minha linha foi instalada dia 28 de agosto, solicitei o velox no dia 29.

Quinze dias, várias ligações para o sempre simpático telemarketing da Oi e uns vinte números de protocolo depois, finalmente instalam meu Oi Velox Ultra... Lento. Os mesmos 1Mbps de antes, sem qualquer explicação da Oi. Eu pagaria R$59,90 por 2Mbps (eu queria testar antes de pedir uma velocidade realmente alta), mas como foi instalado o de 1Mbps eu deveria pagar "só" R$ 64,90. Beleza!!! Liguei para reclamar que haviam instalado algo que eu não pedi em minha linha (afinal pedi de 2Mbps) sem que tivesse havido um contato ou qualquer explicação. Ainda tive que ouvir a educada atendente da Oi falar "senhor, a explicação eu estou lhe dando: não há disponibilidade técnica." sério?

Cancelei a Oi e liguei para a GVT que está iniciando as operações em Recife. O inferno virou paraíso: o atendimento foi ótimo. Mesmo assim, devido ao volume de vendas, a instalação do meu telefone e da minha internet foi prometido para até 20 dias. Fazer o que?

Na manhã seguinte recebi uma ligação da GVT e a instalação foi agendada para... o dia seguinte!!!! A instalação foi feita e agora tenho um link de 10Mbps por R$ 69,90.

E o melhor de tudo? a Oi virou Tchau!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Adoro a TV DESLIGADA

Eu até que tentei, mas não consigoooooooooooooo....

Não consigo enxergar o que tanta gente vê nessa tal de TV...

Até minha sobrinha de 3 meses fica hipnotizada, mas Eu não consigo...

Não consigo passar 10 minutos concentrada numa programação qualquer...

Não consigo passar 1 minuto escutando alguém que não possa me responder um "porquê"

Eu não gosto de viver essa vida que ela mostra pra mim...

Eu não quero ficar ansiosa pelo capítulo de uma novela que não seja a minha...

Eu não quero um intervalo, a menos que eu esteja cansada...

Eu não quero deixar o melhor da série para o próximo episódio...

Eu não acredito no que ela diz, no que ela mostra...

Ela não me deixa fazer nada, me mandou calar a boca e não tirar a bunda do sofá...

Mas eu vou me levantar...

Essa TV é louca, ela não quer saber de festa...

Quer que eu assista a tudo quieta e calada...

Eu não vou entregar meu controle a ela...

"Inspirada em Xanéu Nº 5 de Fernando Anitelli "

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Temperatura

Estou aqui no Canadá, no meu penúltimo dia de viagem. Lá fora está fazendo -0,6ºC (segundo o termômetro da casa) ou -3ºC (segundo o site de meteorologia). E olha que ainda estamos no primeiro mês do outono. O inverno promete. Pelo menos, aqui dentro fazem confortáveis 23,4ºC.

Essa preocupação com a temperatura é algo que em Recife não estamos acostumados, mas que nos países mais frios é imprescindível. Para quem sente frio em Recife (algo que eu nunca entendi como é possível), temperaturas negativas parecem o fim do mundo, mas não é bem assim. Trata-se de uma questão de usar a roupa certa, o que não tem nada a ver com tendências da moda ou frescas convenções sociais, mas ter o casaco certo para a temperatura certa.

Um erro comum entre quem não está acostumado com o frio é achar que uma solução é ficar parecendo uma cebola, usando um monte de roupas, uma por cima da outra. Nada disso. Eu tenho saído de camiseta e com um casaco, apenas. Mas um casaco bom, que agüenta frio. Se estiver ventando muito, uma calça corta-vento pode ser útil, mas em geral, uma boa e velha calça jeans e suficiente. E nos pés, apenas uma meia, de preferência de material sintético e uma sapato fechado: pode ser um tênis que não seja furado, ou uma bota de caminhada, daquelas que dá para usar em Recife.

Se o frio apertar, mesmo, pode ser necessário vestir uma sobrepele, uma espécie de colant de corpo inteiro, dividido em duas peças, uma para as pernas e outra para o tronco e braços.

Também é importante um cachecol, se bem que em geral os casacos protegem o pescoço, protetores auriculares (a proteção das orelhas pode ser conseguda com aqueles gorros que um torcedor típico do Corinthians usa) e luvas. Ah, importante, luva de lã não é boa, por conter furinhos. A luva talvez seja a parte mais complicada, pois uma luva grossa nos deixa com dificuldades para operar coisas simples, como usar uma câmera fotográfica. E uma luva fina não é suficiente. Como o frio ainda não está de matar, eu tenho usado luvas finas, mas muitas vezes deixo minhas mãos dentro do bolso do casaco, para esquentá-las um pouco mais.

No mais, é torcer para não ventar, pois o que é chato mesmo é o vento. E, como um amigo meu recifense que está morando em Montreal descobriu recentemente, andar em temperaturas próximas de zero é bom, pois a gente não sente calor, nem sua.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

VIVA A CEGONHA!


“ Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de serUm eterno aprendiz...”

Essa música não tem saido da minha cabeca desde a última sexta-feira, provavelmente porque fui pega de surpresa (adoro surpresas!) com a notícia que estou grávida novamente. Pois é, parece que estou flutuando desde aquele dia. Mas é assim mesmo. Saber que tem um serzinho (ou mais de um? Quem sabe?) crescendo dentro da gente novamente é uma sensação indescritível. Tudo bem, tudo bem, dá pra descrever umas coisinhas agora como um sono interminável, um calor fora de hora e uma fome meio louca de vez em quando. Mas, nada de anormal esses sintomas pra quem tem um filho de 2 anos (super ativo), vive numa cidade quente como Recife e é (meio) gulosa!
Por ora, vamos reaprendendo a estar grávida e curtindo cada novidade!

“Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...”

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ajudando

Nunca entendi muito bem o termo auto-ajuda. Se a pessoa está lendo conselhos, experiências, opiniões de outrem, como pode ser auto-ajuda?
Em geral considero estes livros pura falácia.
Tudo bem, tudo bem, muitas coisas são certas. Mas não são um tanto quanto óbvias? “não faça tempestade em um copo d’água” dirá um, “mulheres francesas não engordam” dirá outro.
Não quer se estressar? Não dê importância demasiada às coisas cotidianas.
Não quer engordar ou quer emagrecer? Coma menos.
Dicas importantíssimas! Será que é preciso um livro pra isso?
Outros apelam para o desespero alheio ou seus sonhos e dizem que tudo será possível desde que se mentalize o que quer, pois isto fará todo o cosmo, todas as forças do universo, visível ou não, conspirar ao seu favor. Risível!
Acredito em trabalho, dedicação e perseverança! Pensamento positivo é fundamental, mas é muito fácil atribuir sucesso a uma colagem de sonhos quando dá certo e, quando não dá, atribuir a culpa à própria pessoa: ela que não quis o suficiente. E ainda chamam de segredo...
Mas eu dou o braço a torcer. Para algumas pessoas o óbvio, por mais óbvio que seja, precisa ser dito e explicado pormenorizadamente. Daí a validade destes livros e a justificativa do sucesso ao redor do mundo desse gênero “literário”. Aqui não estou fazendo valoração das pessoas que os leem (salve a reforma ortográfica), apenas afirmando que as pessoas são diferentes, para aquelas os livros são bons, para mim, não.
Disso tudo, fica claro uma coisa: estes livros só servem para enriquecer rápida e facilmente os autores. Ahhhh... acabei de entender o porquê de auto-ajuda.

sábado, 19 de setembro de 2009

O fim do mundo



O mundo vai acabar no dia 21 de dezembro de 2012!

Esta data foi estabelecida no calendário Maia. Os Maias são reconhecidos por seu avançado conhecimento de astronomia e pela precisão de seus diferentes calendários, como o calendário anual, solar, com 365 dias, chamado Haab. Outro destes calendários, o de 'Longa Contagem', foi desenvolvido para computar extensos períodos de tempo ou ciclos, de 5.125 anos.

Foi com base neste calendário do longos ciclos que se estabeleceu a tradição da profecia maia do fim dos tempos. Os astrônomos desta singular cultura pré-colombiana previram para 2012 atividades cósmicas impactantes para o planeta Terra. Quando chegar esta época, o Sol deverá sofrer violentas tempestades emitindo poderosas chamas e partículas cuja potência alcançará este planeta azul causando o colapso de campos magnéticos que certamente produzirão danos nos satélites e outros dispositivos eletrônicos.

Esta violenta atividade solar é confirmada por astrofísicos, incluindo os da NASA que, não obstante, negam que tal acontecimento possa significar algum tipo de fim do mundo. Segundo os cientistas, as tempestades solares intensas que, de fato, são periódicas, estão previstas para acontecer entre 2011 e 2012. Outros estudiosos, porém, acreditam que a atividade solar, em 2012, também vai provocar uma mudança significativa na inclinação do eixo da Terra produzindo, em conseqüência, atividades geológicas de proporções catastróficas, o que justificaria a idéia de um fim dos tempos.

Bem, o fato é que muito tem se discutido sobre esse assunto!!!! Eu, particularmente, não acredito que o mundo vá acabar em 2012. Acho que vem se acabando há muito tempo, e que como tudo que tem vida: nasce, cresce, envelhece e morre!!! Qd será essa morte? Só Deus sabe... Mas, pensando bem e de maneira muito egoísta... eu não tenho medo do fim do mundo!!! Eu tenho medo da morte, da minha morte, não pelo que me espera do outro lado, mas pelo que estarei deixando aqui!! Sim... “Eu sei que a vida deveria ser bem melhor.... mas isso não impede que eu repita: É bonita, é Bonita e é bonita” E não tem nada melhor na vida do que “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”.... Então eu tenho medo sim de não ter mais minha linda vida para viver !!!

Mas, acho que o único acontecimento que me faria não ter medo da morte e até desejá-la, seria o fim do mundo. Eu ía ficar fazendo o que aqui depois que o mundo acabasse??? Pois é, eu não tenho medo do fim do mundo... eu tenho medo que o meu fim chegue antes do fim do mundo... E pra falar a verdade, desculpem a sinceridade, pois não sei como isto será interpretado, mas eu até gostaria que meu fim fosse igual ao fim do mundo, ou que o fim do mundo fosse igual ao meu fim. Assim, não teria que deixar meu mundo azul para trás... pq fala sério??? É bom demais esse mundo!!!! Eu acho!!!!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sucesso

Há pouco mais de um mês, eu estava conversando com um amigo, quando fiz um comentário do tipo:
- Uma pessoa de sucesso deve ganhar pelo menos uns...
Neste momento meu amigo me interrompeu, perguntado:
- O que é uma pessoa de sucesso? Para mim, ter sucesso é fazer o que se gosta e não fazer o que não se gosta.
Nossa conversa continuou, mas essa definição de sucesso não me sai da cabeça desde então.

De fato, o que é ter sucesso?

É até fácil afirmar que uma música que não para de tocar nas rádios seja uma música de sucesso, pelo menos naquele momento. No entanto, o que falar de um Van Gogh, que foi um verdadeiro fracasso de vendas enquanto vivo - discute-se se ele chegou a vender algum quandro em vida -, mas postumamente tornou-se o pintor dos quadros mais caros do mundo.

E o que dizer daquela pessoa que estampa as capas da revistas como profissional do ano, ganha fábulas de dinheiro, é invejado por todos, só viaja de primeira classe, mas tem que marcar uma hora em sua agenda para brincar com os filhos? Profissionalmente ele pode até ser considerado um sucesso, mas o que dizer de sua vida? Ela é um sucesso? Para mim, não!


Ouro de Tolo, por Raul Seixas

No final das contas, talvez meu amigo tenha razão, mas é preciso adicionar uma componente temporal à definição de sucesso, caso contrário, curtir a vida loucamente, sem se preocupar com o amanhã seria sinônimo de sucesso.

Se de fato ter sucesso na vida for fazer o que se gosta e não fazer o que não se gosta, tendo condições de manter esta situação por um tempo indeterminado, posso afirmar que eu estou numa situação em que posso dizer: Minha vida é um sucesso!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Torturada!

Imagine uma marreta martelando dentro da sua cabeça...

Incessantemente...

Sem parar...

Por dias...

Agora, saia do campo imaginário e entre no mundo real.

Chegue na rua do meu trabalho.

Entre no edifício.

Tente chegar na minha sala (não garanto que seja fácil). Mas pelo menos existem cartazes espalhados nos corredores explicando como chegar. Não para visitantes... para os próprios funcionários!

Se você conseguir fazer o caminho fácil (ir até o edifício garagem, subir até o segundo andar, que no Garagem é o quarto, passar pela garagem, atravessar a passarela e dobrar a esquerda), sim, se você conseguir percorrer esse caminho sem pular obstáculos e não ser atingido por nada que venha do céu...

Dirija-se ao final do corredor.

Abra a porta.

O Grito - Edvard Munch







Esta sou eu!










Minha vida: um oferecimento morte do raciocínio pela tortura de trabalhar num prédio em reforma!

É por isso que odeio música bate-estaca! (tum ts -tum ts -tum ts)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Filme de mulherzinha



Acho que é porque não conheço a Classic, muito bem recomendada por Nohab, mas toda vez que vou a uma locadora e peço uma indicação de filme de mulherzinha sinto uma certa dificuldade dos atendentes de realmente entender que tipo de filme eu busco...

Não sei como é pra vocês, mas pra mim, nada melhor que um filme de mulherzinha! :o) Uma daquelas comédias românticas com mais romance que comédia. Daquelas em que mocinhas incautas (ou nem tanto), trabalhadoras, meio lesas, encontram mocinhos idem. Tropeçam, falam besteiras e fazem coisas erradas. Mas mesmo assim o amor aflora! Que lindooo!!!!!

(Meninos, espero que vocês consigam ler até o final do post! :p)

Como exemplos dos meus top ten, não poderiam faltam os filmes de Meg Ryan!!! Claro que me refiro aos clássicos! Sleepless in Seattle (Sintonia de Amor)! Ai! Amooo!!! Tom Hanks novinho lindinho!!! :o) E When Harry Met Sally (Harry e Sally, feitos um para o outro)??? Amo muuuito! Mesmo sendo com Billy Crystal!! :p E, mais recentemente, You´ve got mail (Mensagem para você)! Tom Hanks ainda dá um caldo... ;o)


Ai, tem também aquele O Amor não Tira Férias (The Holiday)! Tudo bem, vamos combinar que não é muito provável que Jude Law vá bater na sua porta numa noite fria de inverno, mas, mesmo assim, é lindooo! :o) E também tem Jack Black! Sempre ótimo! E Kate Winslet daria uma ótima nova Meg Ryan, o que acham?

Ah! E o clássico da literatura mulherzinha: Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito)! Amo muito muito!!! Mr. Darcy é tudo! Aí falo tanto da série da BBC, com Colin Firth (tinha que ser ele!), quanto o filme com Keira Knightley (certamente, a melhor Lizzie das duas versões).

Recentemente vi um filme de mulherzinha muito bom também: O Clube de Leitura de Jane Austen (The Jane Austen Book Club). Muito bonzinho! :o)

E tem também os europeus. Tá, é verdade que eles são menos sweet, mas nem por isso menos de mulherzinha... ;o) Um tem que ser Simplesmente Martha (Bella Martha). Aquela cena dos ingredientes com os olhos vendados... linda! É verdade que também gosto da versão americana, Sem Reservas (No Reservations). O final é, diria, mais de acordo com a moral americana, mas nem por isso perde o encanto.

E finalmente (opa! este é um rol meramente exemplificativo...), um francês: A Noiva Perfeita (Prête-moi ta main). É francês, ou seja, não é fofo! Mas é muito bom! :o)))

Meninas (e meninos também, por que não?)! Aguardo sugestões de outros filmes!

Beijinhos!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quem atleta? Eu?


A minha vida toda fui aquela pessoa que se cansava só de ouvir os outros falando de esportes.
Preguiiiça... Falta de vontade... Nem o mínimo interesse.
As pessoas achavam até bonitinho me ter como exemplo de sedentarismo.

Aí, de repente, eu acordo um dia e me vejo planejando uma meia maratona.
Feliz, empolgada. E amostrada!
E achando graça na cara de espanto das pessoas ao imaginarem isso.
Algumas nem acreditam. Outras me parabenizam. E outras sentem orgulho.
E eu? Acho que uma mistura dessas três coisas. :)

Mas por incrível que possa parecer, não entrei nessa por vaidade.
Pra ficar sarada e tal. Essas coisas da moda.
Porque, pra ser sincera, se fosse por isso, já teria desistido.
O caminho fica tããão longo.

E olhe que tem horas que eu tô no meio de um treino ou de uma prova e me pergunto: onde foi que eu fui me meter?!
Mas logo em seguida, quando cumpro o objetivo, é uma sensação tão boa.
E tem mais um detalhe: é um momento em que ficamos sós, mesmo quando há alguém do lado.
Aí tem gente que aproveita pra ouvir música, pra pensar na vida, pra rezar, pra pensar em nada, ou simplesmente pra aproveitar a paisagem.

Acho que a graça mesmo está em fazer porque tá a fim.
E faz bem pra saúde? Ótimo!
(Bem, nesse quesito, não vou mentir, e vou dizer que foi o que me motivou, tá!)
E pode te deixar mais bonita? Melhor ainda!
Ah, mas peraí, tanto sacrifício merece uns beneficiozinhos.
Nada mais justo ter esses rendimentos creditados na conta. ;)

Mas a pergunta que não quer calar é: E até quando vou conseguir manter essa vida de “atleta”?
Boa! Essa me pegou! Mas também, quer saber?
Isso é o que menos importa.
Assim como pouco importava mal conseguir correr 300m quando comecei.

Enquanto eu tiver vontade, estarei correndo.
E recomendando a quem se interessar pelo assunto. :o)

sábado, 29 de agosto de 2009

A Garota Afegã!

Hoje eu resolvi falar aqui sobre uma reportagem que li já faz algum tempo, mas que desde que eu li, me deixou incrível.
Normalmente eu escreveria esse tipo de post no meu outro blog - Robilob, mas... como ultimamente tudo que escrevo nele é sobre minha viagem (quando tenho tempo) e não quero escrever sobre viagem aqui também, resolvi falar aqui sobre o que geralmente falo lá...
kkkkkkkkkkkkkk (que complicado).

Mas, mais complicado ainda é que agora foi que me toquei que meu dia de postar era ontem.
Porque pensei: se dia 01 é terça, então 28 é sábado.
Sim, é!
Para meses com 30 dias... como agosto tem 31... dia 28 foi ontem!
Mas também... descobri agora que minha data esse mês era 28 (não cheguei a decorar). Mas fiz as contas... e vi que....
iiiii, vou mais explicar não...
Porque na verdade, meu dia é dia 10!!!
Me devolvaaaaaaaaaaaaaaaam!

Mas, voltando ao post...

Garota Afegã ©Steve McCurry
É uma história já conhecida, com uma imagem que rodou o mundo.
Em 1984, um fotógrafo da Revista National Geographic, documentando um campo de refugiados afegãos, no Paquistão, fotografou uma menina de olhos verdes.
Os olhos são de medo e também de raiva.
A foto virou capa da revista e tornou-se uma de suas capas mais conhecidas.
Mas, essa história não passaria de mais uma história se, 17 anos depois, o fotógrafo não tivesse resolvido voltar ao Paquistão para tentar encontrar a menina novamente.


E ele conseguiu!

Ela se chama Sharbat Gula. Tem entre 28 e 30 anos (nem ela própria sabe exatamente quantos anos tem). Os olhos continuam desafiadores.
Ela nunca viu sua foto de criança, nunca soube que saiu na capa de uma revista e não consegue entender como sua imagem tem tocado tantas pessoas.

E, apesar de tantos anos vivendo num país em guerra, ela continuava viva, o fotógrafo conseguiu encontrá-la (nem o nome dela ele sabia) e a fotografou novamente!


SÓ PARA COMPLEMENTAR:

Vários exames e estudos foram feitos para provar se a mulher encontrada era mesmo a garota.
Ela foi examinada por um oftalmologista no Paquistão; a partir de sua foto de criança, seu rosto como seria hoje, foi esculpido por um escultor forense da Filadélfia, levando em consideração os anos passados, a etnia, dieta e estilo de vida da garota; suas fotos faciais foram comparadas por um examinador forense para o FBI, em Washington; e o homem que inventou o aparelho de reconhecimento automático da íris, John Daugman, professor de ciência da computação na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, também examinou as fotos, usando técnicas e cálculos matemáticos na análise da íris.
E todos concluiram, sem restar dúvidas, que as duas são a mesma pessoa.

Quem quiser ler a matéria completa na National Geographic, clica aqui!
(a matéria está em inglês, mas com a ajuda do tio "google" você pode traduzi-la para o português, caso não compreenda em inglês. Vale a pena ler).

E, pensando bem... acho que vou colocar esse post no meu outro blog também!
;)