terça-feira, 25 de maio de 2010

Two Tales of a City

PARTE I

Tarde de uma sexta-feira de maio, após esquadrinharmos o MoMA lotado de turistas e de atrações, sentamo-nos no pátio do Museu de Arte Moderna de Nova York antes de partir para o museu/porta-aviões Intrepid. Ali observamos a aproximação de uma mãe e seu filho, que aparentava ter em torno de 7 meses de vida.

Como quase todas as mães que observamos na cidade, ela levava seu filho amarrado ao ventre voltado pra frente, de costas para ela, o que já me causava certo incômodo.

Como alternativa para que Marianinha veja o mundo sem perder o contato direto conosco, costumamos levá-la sentada em nossa cintura, de lado, quase sob nossas axilas (ou sob nossas asas), como os índios. Lá, quando os via segurando os bebês no braço (caso raro, aliás) eles estavam sempre voltados pra frente, segurando-os com uma das mãos como um garçom de filme portando um guardanapo de pano.

A mãe chega ao banco do lado, liberta a criança e a coloca no chão sem cerimônia. Como ele já engatinhava, embora muito franzino, o guri sai em desabalada carreira entre os adultos sobre o piso de mármore úmido e cheio de folhas (há um espelho d’água e vegetação nesse pátio descoberto), sendo observado a meia-distância pela mãe. Mais incômodo pra esse pai com inclinação ao protecionismo.

Viro-me pra Maria e confesso: “eu ‘sei’ que tô errado, mas tenho sempre a 'impressão' que o amor deles pelos filhos é diferente do nosso”. A partir dessa frase, juntamos fragmentos das experiências dessa e de outras viagens, das experiências de vida, e divagamos...

Estávamos na capital de uma sociedade onde a felicidade é conseqüência direta da vitória, enquanto a derrota é a palavra-chave para o sofrimento.

Costumamos desejar a Marianinha, que seja feliz antes de tudo, pois se encontrar o amor, um sentido na vida e condições financeiras apenas suficientes para ter saúde em sentido amplo a fizerem feliz, independentemente de um grande sucesso profissional e financeiro, desejamos que todas as suas decisões a conduzam a isso, sempre.

A ponta da pirâmide, entretanto, é composta por apenas um bloco de pedra, tê-la como meta primeira de vida impõe preparar-se desde cedo para estar por si só. E só. Nesse cenário e num sentido inverso ao do meu senso, quanto mais preparado para a solidão, mais independente de qualquer outro ser, mais centrado si e em seus interesses (mais egoísta enfim), mais próximo o indivíduo estará da felicidade.

A civilidade aqui, não visa o bem estar do outro, mas a preservação da própria individualidade: não se invade o espaço de outrem, para fazê-lo seria necessário observá-lo e estabelecer algum tipo de laço. “Tornamos-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos” é quase uma sentença de morte, ou o que é pior, de derrota. Não se cativa, segue-se estritamente a norma e, esquivando-se dos laços (ou das amarras), chega-se mais facilmente ao topo.

Nesse contexto, não há maior prova de amor que preparar seu filho para ser só, ser vencedor e, portanto, ser feliz.

Concluímos por fim que o amor é o mesmo, na medida em que objetiva o mesmo bem.

O fato é que essa relação marsupial que estabelecemos com nossos filhos aqui no Brasil, fora dessas condições ideais de temperatura e pressão, resultaria na infelicidade dos mesmos. Apenas isso...

Maria alimentando a arte de Picasso

Mas a sensação persiste: graças a Deus, nasci brasileiro...

sábado, 22 de maio de 2010

Paternidade

Sempre gostei dessa música, ao ponto de ela sempre me emocionar, mas agora ela passou a ter um significado ainda mais especial.




É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer
Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr
E assim chorando acalentar o filho que eu quero ter
Dorme, meu pequenininho, dorme que a noite já vem
Teu pai está muito sozinho de tanto amor que ele tem

De repente eu vejo se transformar num menino igual à mim
Que vem correndo me beijar quando eu chegar lá de onde eu vim
Um menino sempre a me perguntar um porque que não tem fim
Um filho a quem só queira bem e a quem só diga que sim
Dorme menino levado, dorme que a vida já vem
Teu pai está muito cansado de tanta dor que ele tem

Quando a vida enfim me quiser levar pelo tanto que me deu
Sentir-lhe a barba me roçar no derradeiro beijo seu
E ao sentir também sua mão vedar meu olhar dos olhos seus
Ouvir-lhe a voz a me embalar num acalanto de adeus
Dorme meu pai sem cuidado, dorme que ao entardecer
Teu filho sonha acordado, com o filho que ele quer Ter.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

“Feliz de quem entende que é preciso mudar muito pra ser sempre o mesmo.” (Dom Helder)



Não lembro onde nem quando li esta frase, mas lembro que ela me chamou a atenção, mesmo antes de refletir sobre ela.
Também confesso que não posso garantir que foi mesmo D. Helder quem escreveu.
Mas, enfim, isso não importa.

Ultimamente, tenho observado mais como nos acomodamos fácil com as coisas.
A gente se habitua a tudo, até ao que muito nos incomoda.
E vai vivendo assim, muitos até o fim, até que um simples pinguinho d’água esborre o copo já cheio.
Isso se o pinguinho acontecer.
Porque também se não, deixa estar. Não tá bom, mas também não é tãão ruim assim.

Aí, “por acaso” (porque não acredito muito nele), hoje, fazendo uma limpeza na minha caixa postal, eu me deparei com um e-mail que recebi há mais de 1 ano, que fala um pouco sobre isso.
Copiei um trechinho pra cá:

Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
...
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma
.”
(Marina Colasanti)

É bem isso mesmo.
E que atire a primeira pedra quem, em algum momento ou aspecto da vida, não se encaixa de alguma forma aí.

É claro que se habituar não é algo necessariamente ruim.
Às vezes, é preciso.
Mas o que tenho aprendido aos poucos, e nem sempre através de sorrisos, é exatamente o que diz aquela frase que dá título a este texto:

“Feliz de quem entende que é preciso mudar muito pra ser sempre o mesmo.”

Porque o primeiro passo, e talvez mais difícil, que podemos dar contra a tal acomodação é buscando a nossa própria mudança.

domingo, 16 de maio de 2010

Por que não podemos ser civilizados?

Rua de pedestre no centro de Santiago. Não fede e não tem nenhuma sujeira no chão. Ah, isso foi no dia da festa do aniversário da cidade.

Antes que alguém fique decepcionado com o texto, não darei nenhuma resposta ao título deste post. E peço antecipadamente um desconto pelo texto, pois acabei de chegar de uma longa pedalada, que entre ontem e hoje foram cerca de 120 km. Seria um pouco mais, se câimbras não tivessem me afastado da bicicleta por um pouco menso que 10 km.

Mas voltando ao ao título do post, por que será que nós brasileiros não conseguimos ser "civilizados"? Tudo bem que em Recife (ou no Nordeste, de uma forma geral), a situação é um pouco pior de que no resto do país, mas mesmo nas cidades mais organizadas (para mim: Curitiba e Brasília, nessa ordem), as coisas ainda são muito distantes de uma boa civilidade.

Ah, e não estou comparando apenas com Europa, Canadá ou Estados Unidos (nunca fui na Nova Zelândia e Austália, então não sei exatamente de que lado dessa comparação elas entrem, ainda que eu desconfie fortemente).

Basta ir ao Chile, que a gente vê como as coisas são diferentes. Em Santiago as ruas são limpas e não se ouve poluição sonora. Não vou nem falar da questão da violência, porque aí a humilhação fica grande demais.

Eu gostaria de poder viver numa cidade em que as ruas não fedessem a merda (eu poderia ter sido um pouco mais "educado" e usado fezes, mas essa palavra é sutil demais para o fedor em frente ao Porto Digital), que as sarjetas não fossem lixões ao ar livre, que eu não fosse acordado na manhã do sábado com o caminhão da Localiza semi-novos anunciando suas ofertas, enfim, que houvesse um mínimo de civilidade.

Bom, por hoje é só. Próximo mês eu pretendo retomar esse assunto, analisando algumas teorias para esse nosso grau de incivilidade.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O nascimento de uma Mãe


Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mãe.

Uma mãe é mãe desde o primeiro instante. Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantado no ventre, a gente já é mãe do coração. Todo nosso pensamento, todo nosso cuidado se volta para esse serzinho que, tão minúsculo, já provoca emoções tão grandes.

A simples descoberta já nos traz um turbilhão de emoções inexplicáveis. A vida nunca mais vai ser a mesma. E nos perguntamos: "será que vou ser uma boa mãe?" "Será que vou saber cuidar do meu bebê?" . Sem falar que quando já temos um, acrescentamos a essas duas últimas perguntas clássicas: “Será que vou dar conta de dois?”, “Será que vou surtar?”. Até porque quem já é mãe (ou até pai) e acaba resolvendo ter outro filho sempre acaba escutando mensagens terroristas como: “ Agora é que você vai ver o que é bom! Vão viver brigando.” , “você não vai ter tempo pra mais nada”, “Depois do segundo seu corpo nunca mais será o mesmo”, blá, blá, blá...

Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas. Uma mãe é e isso basta. Mãe sente, mãe adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre aprendendo.

Benditas são as mulheres! Se elas suportam uma das maiores dores (pelo menos é o que dizem, pois eu não tive nehuma! Sortuda, hein?!), sentem sem dúvida a maior das felicidades. Uma mulher grávida é sempre algo sublime, ela tem uma aura invisível que reflete e ilumina seu rosto. Ela carrega nela a vida, um pedacinho dela mesma que vai um dia ter vida própria e isso é maravilhoso e assustador ao mesmo tempo (afinal quem quer pensar que um dia seu pequeno príncipe pode vir a sofrer por fazer escolhas erradas? Mãe é meio neurótica mesmo!!).

Deve ser por isso que nos tornamos tão emotivas e choramos tão facilmente. Deve ser essa a razão de querermos estar satisfeitas em todos os nossos desejos.

Que a gravidez não é uma doença é verdade. Mas não digam que a pessoa pode viver normalmente durante estes nove ou até dez meses, porque isso não é verdade. Todo o equilíbrio físico, psicológico e emocional fica balançado. Sem falar que cada gravidez pode se maniferstar de maneira diferente na mesma pessoa (foi este o meu caso). Há ainda hoje civilizações onde as mulheres grávidas são tratadas como seres especiais e divinos (gostei de saber disso! Acho que vou recomendar a meu marido!).

Para aquelas que estão descobrindo as alegrias da maternidade agora (ou que ainda irão descobrir), deixa eu te dizer uma coisa: se você tem medo de não saber o suficiente para ensinar ao seu bebê os caminhos da vida, saiba que é com ele que você vai aprender a trilhar muitos desses caminhos. Viva a sua gravidez em todos os seus instantes e não se preocupe se está fazendo ou se fará as coisas certas ou erradas. Seu coração vai te ditar, confie nele! Aproveite ao máximo cada segundo, pois cada momento é único e esse privilégio não é dado a todas. Fale com seu bebê, faça carinho nele, sorria pra ele; viva o mais serenamente possível. Acredite: esses momentos são preciosos!...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ser Fã ou Não Ser!


Muitas vezes paro e me pergunto se eu sou uma pessoa fanática (não “fanáutica”, não confundam, pois eu sou uma pessoa “jovem”).
Será que sou fã de alguma coisa?
E se sou... pelo que ou por quem.
Fui atrás de uma definição pra descobrir a solução pra minha pergunta:

“Fã é uma pessoa dedicada a expressar sua admiração por uma pessoa famosa, grupo, idéia, esporte ou mesmo um objeto inanimado.”

Encontrei essa definição na internet.
E por ela, acho que todos somos fãs de alguma coisa ou alguém, não?
Porque imagina que vidinha mais morna você não ter nada pra admirar, se espantar ou se assombrar...
Não to falando aqui do malassombro.
Mas do assombramento que maravilha e encanta.
O anjo do Apocalipse já avisa há muito tempo:

“Sei que não são nem frios nem quentes...mas, porque são apenas mornos, vou vomitá-los.”

Não penso que me enquadro na categoria dos vomitáveis. Não, definitivamente não sou uma pessoa morna.

“Na Filosofia, a «admiração» ou «espanto» é o princípio fundamental para começar a filosofar, ou seja, é um processo atrativo através do qual não passamos indiferentes perante qualquer coisa, colocando-nos em movimento, terminando no conhecimento de si, como desconhecendo-se («só sei que nada sei», Sócrates) ou desconhecendo as coisas. Assim, admirar-se perante qualquer coisa é ter a capacidade de questionar o que parecia evidente, procurando esclarecer o que se apresenta como obscuro.”

Mas ainda não é sobre essa admiração filosófica (tentando responder: quem eu sou?) que me questiono e sim na admiração sem sentido e aparentemente irracional que nutrimos por coisas, pessoas ou ideias.
Daquela que você não ganha nada em troca por nutri-lá.
Ou será que ganhamos?
Porque como explicar a imensa satisfação e alegria por ver seu time de futebol vencer, ou a dor e sofrimento por vê-lo perder... Ou então torcer por algum competidor num reality show na TV e até mesmo votar, para que ele vença... Ou parar na rua pra admirar o design de um carro novo que tá passando e ficar extasiado por vê-lo passar... Ou se sentir a pessoa mais importante do mundo porque conseguiu um autógrafo do seu ídolo...
(pra que serve mesmo um autógrafo?)
Se, depois, o mundo segue da mesma maneira e nada, absolutamente nada, vai mudar na sua vida depois desse dia?
Definitivamente algo deve mudar.
Bem dentro do nosso ser, algo deve mudar.
A emoção do assombro, espanto, admiração e encantamento é o que faz sua mente lembrar que sua alma tá lá.
Irracional, emocional e viva.
Mesmo na derrota.
Lembramos da nossa existência.
E é nesse momento que temos a certeza que vale a pena continuar sendo fãs.
Irracionais mas felizes.
E a vida continua!
E... como hoje eu to fanática, vou dividir esse post em dois!
...

Walk On, Bono!

Eu sou uma pessoa fã.
De muitas coisas, de muita gente.
Nunca gosto mais ou menos de alguma coisa.
Ou amo ou odeio.
Se é ruim ser assim? Talvez sim, talvez às vezes sim.
Quase sempre não. Não que eu ache! Prefiro ser assim.
Morna, nunca!
E hoje, porque há exatos 50 ANOS atrás nasceu Bono, deixo aqui meu

FELIZ ANIVERSÁRIO

 pra ele, e pra vocês, uma música que adoro do U2 com direito a video* no youtube.



"And love is not the easy thing
"E o amor não é uma coisa fácil
Is the only baggage that you can bring
É a única bagagem que você pode trazer
Love is not the easy thing
Amor não é uma coisa fácil
The only baggage you can bring
A única bagagem que você pode trazer
Is all that you can't leave behind"
É tudo o que você não pode deixar para trás"

And if the darkness is to keep us apart
E se a escuridão for nos separar
And if the daylight feels like it's a long way off
E se a luz do dia parece estar muito longe
And if your glass heart should crack
E se seu coração de vidro se partir
And for a second you turn back
E por um segundo você quiser voltar atrás
Oh no, be strong
Oh, não, seja forte

Walk on! Walk on!
Siga em frente! Siga em frente!
What you got, they can't steal it
O que você conquistou, eles não podem te roubar
No, they can't even feel it
Não, eles não podem nem sentir isso
Walk on! Walk on!
Siga em frente, siga em frente
Stay safe tonight
Fique segura esta noite

You're packing a suitcase for a place
Você está arrumando a mala para ir a um lugar
None of us has been
Onde nenhum de nós esteve
A place that has to be believed to be seen
Um lugar no qual se tem que acreditar para se ver
You could have flown away
Você poderia ter voado para longe
A singing bird in an open cage
Um pássaro cantando em uma gaiola aberta
Who will only fly, only fly for freedom
Que só irá voar, só voará pela liberdade

Walk on! Walk on!
Siga em frente! siga em frente!
What you got, they can't deny it
O que você conquistou eles não podem te negar
Can't sell it, or buy it
Não podem te vender, nem podem te comprar
Walk on! Walk on!
Siga em frente! Siga em frente!
You stay safe tonight
Fique segura esta noite

And I know it aches
E eu sei que dói
How your heart it breaks
Como o seu coração se partiu
You can only take so much
Você pode aguentar mais um pouco
Walk on! Walk on!
Siga em frente! Siga em frente!


Home!
Lar!
Hard to know what it is
Difícil saber o que é
If you never had one
Se você nunca teve um
Home!
Lar!
I can't say where it is
Eu não sei onde é
But I know I'm going
Mas, eu estou indo
Home!
Lar!
That's where the hurt is
É onde a dor está

And I know it aches
E eu sei que dói
And your heart, it breaks
E o seu coração, ele se partiu
And you can only take so much
E você pode aguentar mais um pouco
Walk on!
Continue em frente!

Leave it behind
Deixar pra trás
You've got to leave it behind:
Você tem que deixar para trás:

All that you fashion
Tudo o que você molda
All that you make
Tudo o que você faz
All that you build
Tudo o que você constrói
All that you break
Tudo o que você quebra
All that you measure
Tudo o que você mede
All that you feel
Tudo o que você sente
All this you can leave behind
Tudo isso você pode deixar para trás
All that you reason, it's only time
Tudo o que você raciocina, é apenas tempo
And I'll never fill up all I find
E eu nunca estarei acima do que procuro
All that you sense
Tudo o que você percebe
All that you scheme
Tudo o que você conspira
All you dress-up
Tudo que você veste
All that you've seen
Tudo o que você vê
All you create
Tudo que você cria
All that you wreck
Tudo o que você destrói
All that you hate
Tudo o que você odeia
All this you can leave behind
Tudo isso você pode deixar para trás

*Esse video foi gravado no Rio de Janeiro em 2000, quando o U2 veio divulgar o lançamento do CD "All That You Can´t Leave Behind", ou ATYCLB, como os fãs chamam.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

CARTA PARA UM AMIGO QUE CONQUISTOU SEU SONHO.

Um diz recebi uma notícia de que um grande amigo tinha conseguido conquistar um antigo sonho de sua vida. Imediatamente fui para o computador e escrevi esse pequeno texto em sua homenagem. Queria apenas externar a minha felicidade e demonstrar o quanto a conquista dele foi importante para mim. Quando se tem uma amizade verdadeira, as conquistas, os sonhos, as derrotas e as decepções são compartilhadas e tornam-se maiores ou menores, a depender da alegria ou da tristeza.

Compartilhar uma alegria com um amigo é intensificar a emoção sentida; em contrapartida, compartilhar uma tristeza com um amigo verdadeiro é dividir uma angústia e amenizar o peso de carregá-la só.

Beijos a todos e espero que gostem do meu textinho.


Caixinha de surpresas

De repente, abrimos os olhos e estamos insatisfeitos,
De repente, abrimos os olhos e estamos felizes,
De repente, abrimos os olhos e estamos tristes.

Quanta inquietude percorre a mente do homem, estamos sempre buscando o novo, buscando a nossa satisfação pessoal. Por um momento, achamos que toda satisfação foi alcançada com uma nova conquista, mas logo nos deparamos com incertezas, frustrações e com uma nova vontade de chegar mais longe.

Mas aonde pretendemos chegar? Será que vamos alcançar a tão sonhada satisfação? Satisfação de que?

Apenas alguns conseguem!

O homem busca, tenta, chega bem perto e, às vezes, consegue alcançar o seu objetivo. Digo “às vezes” porque nem todos são merecedores ou são capacitados. Sim, meu amigo, nós devemos merecer os nossos sonhos, pois nem todos são merecedores dos seus próprios objetivos. Um pouco contraditório, não é!? Mas é assim que é a vida, cheia de contradições que só conseguimos entender com o passar do tempo, este é o senhor das respostas para todas as nossas dúvidas.

Seria tão bom se todos fossem merecedores..., o mundo não seria tão egoísta...

O medo não faz parte dessa busca, aquele que teme não alcança. Medo de mudanças, de tentar, de não conseguir, medo, medo e mais medos... Eventualmente somos capturados pela jaula dos nossos pensamentos frustrantes, ela nos prende e nos impede de seguir adiante. Infelizmente, aqueles que temem são capturados no meio do caminho. Felizes são aqueles que sonham mais alto do que é permitido, que buscam na fé e na crença de si mesmo a motivação de sempre ir em frente.

Você, meu amigo, é um merecedor! Está sempre abrindo a janela do horizonte, enxergando mais longe e alcançando os seus sonhos. Numa busca simples e determinada, dando um passo de cada vez e tendo corpo e alma fechados para as pedras que irá encontrar no meio do caminho. O medo, realmente, não faz parte dos seus sonhos.

De repente, uma notícia pode transformar nosso dia.

A notícia da sua conquista merecedora fez-me repensar sobre os valores que devemos dar a vida, sobre nossos sonhos e sobre a diferença de tentar e querer. O tentar traz muitas dúvidas e gera alguns medos, devemos querer (fazer) com uma convicção, quase que materializada, da nossa conquista.

De repente, fiquei mais feliz...
Fiquei mais feliz com uma notícia que não era minha, mas que era igualmente importante, pois quando se tem um amigo o sorriso dele faz parte do nosso, as mãos estão sempre unidas para a ajuda mútua e a felicidade, meu amigo, é única!!!!!!!!

A vida é uma caixinha de surpresas e tenha certeza de que essa só é uma das muitas conquistas de um merecedor!

Beijos de sua amiga,

sábado, 1 de maio de 2010

Recomeço

Eu acho tão bom recomeçar... é até melhor que começar. Pq só recomeçamos oq é bom, o que queremos q continue! O que é ruim a gente acaba e pronto... e oq é bom a gente recomeça pra ficar melhor ainda :)
Existem várias datas que simbolizam um recomeço, uma renovação: o reveillon, a páscoa, o nosso aniversário. Mas independente de datas sempre podemos recomeçar, renovar, melhorar!!!
Não importa onde paramos... oq importa é que sempre é possível começar de novo...
Acho que por isso que estamos aqui... dando uma nova chance a nós mesmos...
Merecemos infinitas chances, qd estamos dispostos a melhorar. Eu já perdi a conta de quantas chances eu me dei. Sim, pq muitassss vezes achei q era o fim de tanta coisa...  e o fim é belo incerto...
Mas se ele for certo, tudo depende de como vc vê e da fé que vc deposita em vc para o novo começo.
E enquanto tivermos fé em nós mesmos... recomeçaremos: a dieta, a ginástica, um trabalho, um plano qualquer, uma amizade, um amor.... e tudo que valher a pena.
A dieta dos pontos não deu certo? tenta a da lua...
Perdeu um amor??? Nós somos amáveis... amores virão... recomece...
Foi reprovado? Repita... aprendemos isso na escola...
O Sol todo dia recomeça novo...
Então estamos nós aqui recomeçando, nos dando uma nova chance pra melhorar ... pra continuar algo bom....
Bom recomeço para todos nós, Bocas!!!