terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Comportamento - A melhor Versão de Você Mesmo.

Uma matéria que li que tem tudo a ver com fim de ano (ou com a chegada do ano-novo):

Texto original extraído do site do Diário de Pernambuco

http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/11/15/diariorevista2_0.asp



"Em 2010, minha meta é malhar todos os dias, aprender a cozinhar, ter fluência em francês e ganhar o dobro do atual salário". Listas como esta são comuns quando o ano vai chegando ao fim. Para alcançar os objetivos, a receita não chega a ser inédita."Foco, determinação e força de vontade", enumera a professora de administração em recursos humanos da City Business School/Ibmec, Cássia Albuquerque. De acordo com ela, que trabalha como coach - uma espécie de técnico, capaz de identificar pontos fracos em seus clientes, melhorando cada um deles - a maior cilada de um projeto para o ano novo é a falta de foco. "Querer tudo ao mesmo tempo, e agora, exige demais. Portanto, faça um cronograma e vá seguindo à risca suas metas. Uma por uma", ensina.

Foi exatamente essa a maneira que o pesquisador e professor universitário Marcos Barros encontrou, há cinco anos, para mudar radicalmente de vida. "Na minha agenda de 2004 estavam anotados os objetivos para os próximosmeses. Perder 60 kg. Continuar na área de educação, mas em outra função. Esses dois ingredientes fariam toda a diferença", lembra Marcos. Atualmente, ele pesa 63 kg a menos. O contracheque, no entanto, engordou bastante. "Ganho sete ou oito vezes mais", informa.

O segredo dele? Saber exatamente o que deseja e investir toda a energia para atingir o ponto. "Se você estabelecer uma meta, a corrida fica ainda mais interessante", avisa a coach de vida Angela Leal. Ao analisar o caso de Marcos Barros, ela percebe que ele fez tudo da maneira correta. Trabalhou com a técnica de desdobramento de habilidades para ser reconhecido profissionalmente. A primeira providência foi inscrever-se para um mestrado em sua área.

A seguir, começou a publicar trabalhos científicos até começar a participar de congressos como palestrante "Também passei a fazer cursos e enviar currículos para as instituições onde desejava atuar. O que possibilitaria conhecer as pessoas desses lugares, o networking. Nossa rede de gente". Virou coordenador de um curso universitário. "A trajetória, no entanto, nunca é assim tão fácil. Para receber um convite de coordenação, fiz o melhor que pude nas empresas por onde passei", reconhece. Mostrar-se proativo, oferecendo soluções e criando um clima de colaboração, são ferramentas para quem deseja sair da mesmice.

Mas cuidar apenas do lado profissional não pega mais tão bem. "Você não pode esquecer que tem uma família. Pode trabalhar no domingo e tirar o sábado para brincar com os filhos. Ainda é necessário se comunicar com desenvoltura. Enfim, você deve sentir-se feliz antes de qualquer julgamento alheio", pondera Cássia Albuquerque. Por isso, os executivos que buscam seus conselhos podem ser encaminhados a um MBA, mas também são matriculados em aulas de dança ou frequentam uma terapia. "Ter flexibilidade, em qualquer circunstância, é um atributo poderoso. Ser engessado, não gostar de contato humano limita demais as pessoas. Autoconhecimento é a chave para abrir qualquer porta. O fundamento para concluir bem um processo", adianta Cássia.


Como disse Robi, antes uma matéria da internet do que não fazê-lo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Filme dublado

Eu não sei porque os cinemas insistem em passar filme dublado. Tá, se for um desenho animado infantil, nas primeiras sessões, até que eu entendo, mas fora isso, não faz sentido.

A dublagem, regra geral, tira a entonação dos personagens. Normalmente detona com o som - vai-se a um cinema DTS para ouvir uma dublagem praticamente mono - e ainda tem o problema de o mesmo dublador fazendo diversas vozes diferentes.

Quando eu era pequeno, eu me lembro que o mesmo dublador fazia as vozes de He-Man, McGyver e Stalone. Realmente fica difícil.

Desenho animado eu não vejo mais em cinema, já que só passa dublado. E o pior é que agora estão inventando de dublar até filmes que não são desenho animado infantil. Pior para a indústria cinematográfica. Se a saída para a pirataria são os filmes 3D, passar filme 3D dublado é pedir para as pessoas não irem ao cinema. Isso é o que está acontecendo com Avatar, cuja única sala a exibi-lo em 3D, aqui em Recife, resolveu passá-lo dublado. Não vou. Nem para o 3D, nem para o tradicional 2D. Pronto!

Pior do que isso, só uma vez que eu fui a um cinema (legendado, é óbvio) e tinha um casal que não parava de falar. Quando pedi silêncio, o homem do casal disse: o filme é legendado, não tem que ouvir nada, não. É por essas e outras que muitas vezes eu termino deixando de ir ao cinema.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sorria!!!!!!!



"Smile, though your heart is aching
Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky
You'll get by...

If you smile
With your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile if you'll just...
Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just...

If you smile
With your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just Smile...

That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just Smile."

(Charles Chaplin)

Tem coisa melhor do que sorrir ? É uma das coisas que mais gosto de ver e fazer nessa vida. Tem coisa mais linda do que ver uma criança sorrindo? E olha que não to falando de meu filho não (dele eu sou suspeita pra falar!). Mas se você parar e prestar atenção, verá que com apenas um sorriso você pode dizer muita coisa ou até esconder muita coisa! Tem sorriro de todo tipo. Aquele amarelo (sem graça) de quem não quer muita conversa com você. Aquele tímido, meio de lado, de quem tá envergonhado. Aquele discreto, que voce dá pela manhã quando tá com preguiça de dizer um bom dia. O exagerado de quem ri de tudo (mesmo se não entendeu a piada!), só pra não deixar de aparecer.
Nossa! É uma infinidade. O sorriso da paquera, o do apaixonado, o de quem “comeu e não gostou”, o que serve pra contar vantagem e muito mais. O de bebê: aquele em que a mãe insiste em dizer que seu filho de apenas uma semana está sorrindo quando na verdade ele esta apenas testando seus músculos faciais (já fui vítima desse)! Tem o sorriso maroto, aquele que a gente dá ou já deu depois de fazer alguma “trela”. Tem quem consegue sorrir com os olhos (particularmente acho lindo este último).
Tem o sorriso “escrachado”, primo da gargalhada e daquele que parece um “porquinho”. Sou muito fã deste último não, mas sem ofensas. Sorriso cada um tem o seu e nem sempre dá pra escolher o que a gente quer dar ! KKKKKKK! Tem o sorriso de quem está triste ou nervoso (já viram alguém sorrindo em velório. Pois é, eu já. E olha que esta pessoa gostava do falecido! Vai entender as reações humanas!).
Há tem ainda aquele que gosta de sorrir da desgraça alheia. Meu filho com 2 anos é um deles, não pode ver uma video cassetada! Mas como dizia Jesus: “Senhor, perdoai, eles não sabem o que fazem” ou “Atire a primeira pedra aquele que nunca pecou”. Tudo bem tudo bem vou parar por aqui ,pois já estou ficando bíblica demais!
No mais vou me despedindo de todos com um SORRISO de desculpa por não ter postado no mês passado e também atrasada este mês!
Uma beijoca sorridente,
July (a mamãe feliz de Gabriel e Matheus!)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Pequeno Príncipe (arte em toda a parte)!

“Vivi, portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia, cerca de seis anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me para empreender sozinho o difícil conserto. Era, para mim, questão de vida ou de morte. Só dava para oito dias a água que eu tinha.
Na primeira noite adormeci, pois sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:
- Por favor... Desenha-me um carneiro...
- Heim!

- Desenha-me um carneiro...
Pus-me de pé, como a
tingido por um raio. Esfreguei os olhos. Olhei bem. E vi um pedacinho de gente inteiramente extraordinário, que me considerava com gravidade. Eis o melhor retrato que, mais tarde, consegui fazer dele.
Meu desenho é, seguramente, muito menos sedutor que o modelo. Não tenho culpa. Fora desencorajado, aos seis anos, da minha carreira de pintor, e só aprendera a desenhar jibóias abertas e fechadas.
Olhava, pois essa aparição com os olhos redondos de espanto. Não esqueçam que eu me achava a mil milhas de qualquer terra habitada. Ora, o meu homenzinho não me parecia nem perdido, nem morto de fadiga, nem morto de fome, de sede ou de medo. Não tinha absolutamente a aparência de uma criança perdida no deserto, a mil milhas da região habitada.

Quando pude enfim articular palavra, perguntei-lhe :
- Mas... Que fazes aqui?
E ele repetiu então, brandamente, como uma coisa muito séria :
- Por favor... Desenha-me um carneiro...
Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer. Por mais absurdo que aquilo me parece a mil milhas de todos os lugares habitados e em perigo de morte, tirei do bolso uma folha de papel e uma caneta. Mas lembrei-me então que eu havia estudado de preferência geografia, história, cálculo e gramática, e disse ao garoto (com um pouco de mau humor) que eu não sabia desenhar.

Respondeu-me :
- Não tem importância. Desenha-me um carneiro.
Como jamais houvesse desenhado um carneiro, refiz para ele um dos dois únicos desenhos que sabia. O da jibóia fechada.
E fiquei estupefato de ouvir o garoto replicar:
- Não! Não! Eu não quero um elefante numa jibóia. A jibóia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é de um carneiro. Desenha-me um carneiro.

Então eu desenhei.
Olhou atentamente, e disse:

- Não! Esse já está muito doente. Desenha outro.



Desenhei de novo : Meu amigo sorriu com indulgência:
- Bem vês que isto não é um carneiro. É um bode... Olha os chifres...





Fiz mais uma vez o desenho. Mas ele foi recusado como os precedentes :
- Este aí é muito velho. Quero um carneiro que viva muito.



Então, perdendo a paciência, como tinha pressa de desmontar o motor, rabisquei o desenho
ao lado : E arrisquei :
- Esta é a caixa. O carneiro está dentro.


Mas, fiquei surpreso de ver iluminar a face do meu pequeno juiz :
- Era assim mesmo que eu queria! Será preciso muito capim para esse carneiro ?

- Por quê ?

- Porque é muito pequeno onde eu moro...
- Qualquer coisa chega. Eu te dei um carneirinho de nada !


Inclinou a cabeça sobre o desenho :

- Não é tão pequeno assim... Olha ! Adormeceu...
E foi desse modo que eu travei conhecimento, um dia, com o pequeno príncipe.”
Capítulo II, O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

* A exposição "O Pequeno Príncipe" está na OCA do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
(De terça a sexta-feira, das 9h às 19h
Finais de semana e feriados, das 10 às 20h)

www.opequenoprincipe.com


"Antes um capítulo de um livro do que não fazê-lo"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Confraternizar...

Junto com o final do ano, vem sempre uma palavrinha que não paramos de ouvir: Confraternização!
Fui olhar em um desses dicionários online:

confraternizar -
v. tr.
1. Confraternar.
v. intr.
2. Exercer confraternidade.
3. Possuir sentimentos, opiniões ou crenças comuns

E mesmo que nem sempre haja sentimentos, opiniões ou crenças comuns com todos os “confraternizados”, gosto da ideia de reunir os amigos, colegas e afins. :)

Pra mim, é sempre uma oportunidade de reunir todos os amigos, recentes e antigos, que não consigo encontrar com tanta frequência durante o ano.
Rimos, comemos muito, trocamos presentes, comemoramos, e todas aquelas coisas clássicas, mas que fazem tão bem pra alma. Pelo menos, pra minha. :)

E é assim que dezembro sempre chega com mais compromissos que nunca, mas com muitas festas e confraternizações...

E que atire a primeira pedra quem não gosta de comemorar!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Querer eu quero, mas... nem sempre posso!

Neste final de semana tive a oportunidade de assisti a um bate papo com alguns crismandos numa igreja na Cidade Universitária, pois minha melhor esposa tinha sido convidada para ser madrinha de crisma de uma adolescente, filha de uma amiga nossa.

Começo assim:

...era uma vez um garoto que morava lá pras bandas do norte, se não me falha a memória em Boa Vista - RR, mas isto é o que menos importa neste textículo que vos escrevo.

...ele muito pequeno ainda, gostava de brincar de futebol, subir em árvore para “roubar” frutas, jogar pedras em gato e cachorro(invenção minha, porque todo menino faz isso), mas isto é a coisa mais natural de uma criança que mora em cidade pequena, em casas térreas, e até agora eu não disse nada de novo. Mas...

...acontece que ele tinha algo ou não tinha e que não permitia algumas perspicácias infantis, mas ele levava uma vida muito feliz.

...6º filho de 7, era menino que não acabava mais, e ele nos confidenciou que era muito mimado.

... e um dia seu pai foi obrigado a ir morar em Fortaleza, uma metrópole, se comparada à outra. E este jovem rapazinho sentiu muito, pois não havia árvores e nem campinhos para brincar e além de toda essa falta seu pai ainda dizia: cuidado, pois aqui tem muito ladrão e é muito perigoso sair sozinho de casa.

...e diante de todas as ameaças da vida, ele um excelente aluno que gostava de matemática e física, se dedicou ao estudo e um belo dia...

...disse: Mamãe! Quero estudar em Recife, quero fazer telecomunicações num curso que tem duração de 6 meses, já que tenho aptidão para encarar.

... e morrendo de medo da resposta, sua mãe disse: “e você vai ficar sozinho lá? E quem vai lhe ajudar a fazer as coisas? É que o seu futuro cunhado morava em Recife e disse que não teria problema nenhum que ficasse em sua casa.

... e ele veio aventurar e começou a estudar e muito animado, seu cunhado falou que iria se mudar para Natal. E foi complicado para aquele rapaz encarar a vida em Recife sozinho e com aquele “algo”.

...mas ele disse que ficaria e continuaria os estudos... e aprendeu a cozinhar feijão, fritar um ovo e cuidar de uma casa, como qualquer mortal faz.

Após conclusão dos estudos, apareceu uma oportunidade para estagiar numa grande empresa, uma tal de shesfi, parece que se escreve assim e esta empresa o contratou para trabalhar no setor de informática. Mas neste ínterim, ele fez um curso na Escola Técnica. E logo que começou perguntou ao professor: “o senhor acha que eu tenho condições de ser “aproveitado” em alguma empresa?” e ele respondeu: NÂO!!!!!!!

...e aquilo o deixou mais convicto de que a luta seria dobrada.

...mas voltando ao assunto, após 9 anos naquela empresa ele fez um concurso para um tribunal deste da vida e foi aprovado.

...este jovem senhor hoje é casado, tem 3 filhos, é um pai exemplar, que gosta de participar da vida deles e é muito presente.

...E tinha uma certeza: de que jamais poderia dirigir um carro.

Ele simplesmente é o nosso amigo Lúcio, da informática e ele nem sabe o que eu estou revelando, mas se quiser me processar, pode pedir meu CPF e Identidade, pela invasão de privacidade.

Eu não poderia guardar uma história de vida tão perfeita, que foi assim que DEUS nos reservou.

Um beijo para todos e desculpem minha falta de responsabilidade para com os dezbocados.

gilmalan