sábado, 29 de agosto de 2009

A Garota Afegã!

Hoje eu resolvi falar aqui sobre uma reportagem que li já faz algum tempo, mas que desde que eu li, me deixou incrível.
Normalmente eu escreveria esse tipo de post no meu outro blog - Robilob, mas... como ultimamente tudo que escrevo nele é sobre minha viagem (quando tenho tempo) e não quero escrever sobre viagem aqui também, resolvi falar aqui sobre o que geralmente falo lá...
kkkkkkkkkkkkkk (que complicado).

Mas, mais complicado ainda é que agora foi que me toquei que meu dia de postar era ontem.
Porque pensei: se dia 01 é terça, então 28 é sábado.
Sim, é!
Para meses com 30 dias... como agosto tem 31... dia 28 foi ontem!
Mas também... descobri agora que minha data esse mês era 28 (não cheguei a decorar). Mas fiz as contas... e vi que....
iiiii, vou mais explicar não...
Porque na verdade, meu dia é dia 10!!!
Me devolvaaaaaaaaaaaaaaaam!

Mas, voltando ao post...

Garota Afegã ©Steve McCurry
É uma história já conhecida, com uma imagem que rodou o mundo.
Em 1984, um fotógrafo da Revista National Geographic, documentando um campo de refugiados afegãos, no Paquistão, fotografou uma menina de olhos verdes.
Os olhos são de medo e também de raiva.
A foto virou capa da revista e tornou-se uma de suas capas mais conhecidas.
Mas, essa história não passaria de mais uma história se, 17 anos depois, o fotógrafo não tivesse resolvido voltar ao Paquistão para tentar encontrar a menina novamente.


E ele conseguiu!

Ela se chama Sharbat Gula. Tem entre 28 e 30 anos (nem ela própria sabe exatamente quantos anos tem). Os olhos continuam desafiadores.
Ela nunca viu sua foto de criança, nunca soube que saiu na capa de uma revista e não consegue entender como sua imagem tem tocado tantas pessoas.

E, apesar de tantos anos vivendo num país em guerra, ela continuava viva, o fotógrafo conseguiu encontrá-la (nem o nome dela ele sabia) e a fotografou novamente!


SÓ PARA COMPLEMENTAR:

Vários exames e estudos foram feitos para provar se a mulher encontrada era mesmo a garota.
Ela foi examinada por um oftalmologista no Paquistão; a partir de sua foto de criança, seu rosto como seria hoje, foi esculpido por um escultor forense da Filadélfia, levando em consideração os anos passados, a etnia, dieta e estilo de vida da garota; suas fotos faciais foram comparadas por um examinador forense para o FBI, em Washington; e o homem que inventou o aparelho de reconhecimento automático da íris, John Daugman, professor de ciência da computação na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, também examinou as fotos, usando técnicas e cálculos matemáticos na análise da íris.
E todos concluiram, sem restar dúvidas, que as duas são a mesma pessoa.

Quem quiser ler a matéria completa na National Geographic, clica aqui!
(a matéria está em inglês, mas com a ajuda do tio "google" você pode traduzi-la para o português, caso não compreenda em inglês. Vale a pena ler).

E, pensando bem... acho que vou colocar esse post no meu outro blog também!
;)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"RECORDATIONE OMNIBUS"

Há quase 200 anos, quando inventou (meio que sem querer) o ônibus, o velho Coronel Stanislav Baudry provavelmente não imaginara quantas histórias aquele veículo “para todos” iria testemunhar: dos lugares segregados para brancos e negros às peripécias de Sônia Braga.

O objetivo desta postagem, entretanto, é apenas de me retratar diante desse democrático meio de transporte que hoje "atrapalha meu trânsito" e por isso só recebe de mim críticas, ali sentado em meu confortável e individualíssimo automóvel. Talvez seja a tal síndrome de "se fui pobre, não me lembro". De toda sorte, para todos, algumas de minhas recordações...

...

Dos seis aos nove anos, estive a bordo de um diariamente, indo ou voltando da casa de meus avós onde dormia dia sim, dia não. A partir dessa idade, já "safo", passei a dormir só em casa e, morando no central bairro da Boa Vista, minhas histórias envolvendo esses "espaços de convívio" tornaram-se menos cotidianas, mas sempre presentes ao longo dos anos. Algumas, profundamente tristes; outras, patéticas; quase todas, marcantes...

Lembro-me da ocasião em que, lá pelos 8 anos, dormi no banco e fui parar desnorteado no “assustador” terminal de “Brasilit”.

Lembro-me da última vez em que vi dois de meus guarda-chuvas, uma garrafa de mel "legítimo" e meu ioiô da Coca-Cola, certamente o esquecimento mais sentido.

Lembro-me de quando acompanhei à praia de Boa Viagem, lá pelos 11 anos, a noiva de um primo de fora que insistiu em voltar às 4h da tarde, num domingo, da frente do Holiday... Dentro daquele ônibus lotado, em pé próximo a porta da frente, eu vi alguém chamar um cidadão de “boneca” e este antes de sair, de sunguinha e pochete, virar-se para traz e aos berros ameaçar tirar dela um revolver: gritaria e rebuliço no coletivo... A menina que ocupava a cadeirinha individual, agachou-se sobre as pernas, a que vinha em pé ao lado dessa, inclinou-se sobre ela, e para mim, que vinha na sequencia, restou apenas baixar a cabeça... “Muito pouco” - pensei - daí surgiu a brilhante idéia de usar a barra de apoio vertical como escudo. Foi o que fiz. Recordo o quanto a sensação de estar ali protegido “atrás” de uma barra de ferro de 2 polegadas já foi reconfortante.

Lembro-me dos inúmeros motores quebrados, problemas com a fiação dos trólebus - nossos bondes modernos - do "Caixa de Fósforo" e do outro, espaçoso mas de vida curta; e de outras ocorrências que me levavam quase sempre a esperar, em bando, a passagem do seguinte, quase sempre lotado.

Lembro-me também, lá pelos 13 anos, de quase ter ficado preso entre as portas sanfonadas, de um e ter ficado ali nos degraus aguardando pacientemente a próxima parada (apesar de ter ouvido várias gracinhas) quando finalmente a porta abriu liberando a mochila escolar agora comprimida que eu carregava nas costas.

Lembro-me em flashes daquela outra vez, lá pelos 15, quando me dirigia ao Centro de Convenções e ouvi gritos na catraca ao meu lado. Ali, um cidadão gritava enquanto projetava-se sobre o cobrador com dois palmos de faca peixeira (enferrujada) na mão... Já em desabalada carreira pelo corredor viro para trás e percebo existir apenas alguns metros entre mim e aquele facão erguido... Foi quando eu concebi minha idéia mais brilhante ideia forjada em um coletivo: arqueei as costas (livrando-a de uma eventual trajetória descendente da faca) e mergulhei de peixinho entre os outros 10 passageiros que se amontoavam na porta (mais uma sanfonada)... Depois, eu já há uns 30, 40 metros adiante do ônibus parado, com a camisa de viscose desensacada e faltando um botão, tive que recusar a carona de um grupo que também se dirigia à formatura, por perceber que em um de meus pés faltava algo... De volta ao ônibus, alguém ergueu um mocassim preto à procura do dono – um resto de dignidade estava salvo.

Houve ainda a insólita viagem à terra de Tieta do Agreste, e uma das mais marcantes lembranças: a minha queda de um ônibus em movimento no meio de uma avenida movimentada seguida de um roubo cinematográfico, naquelas 24 horas que eu convencionei chamar de “Um Dia de Fúria”.

Mas essas duas ficam para um outro "short cuts"...

sábado, 22 de agosto de 2009

Que país é esse?

Sou crente! E por isso creio na democracia e nas suas instituições. Creio que somente pela forma republicana de governo poderemos evoluir para termos governantes honestos.

Sou crente! E por isso creio que nosso povo não poderia estar melhor representado. Os nossos governantes são o retrato da nossa nação. Nem mais, nem menos. Os recentes (e contínuos) escândalos do Senado só me fazem mais crédulo disso.

Revolto-me todos os dias. Bastam cinco minutos na rua para isso. Invariavelmente vemos todo tipo de gente, de todas as classes sociais, desrespeitando todo tipo de regra, norma, lei, conveção social apenas para benefício próprio. É isso, e não a política ou os políticos, que faz o nosso país o que ele é.

Desde que me entendo por gente escuto que a educação é o caminho para mudar essa realidade. Penso um pouco diferente: o que mudará o nosso povo são os valores do que é certo ou errado. Desde que me entendo por gente que também vejo bradado aos quatro ventos que o brasileiro tem algo que ninguéma mais tem, o jeitinho brasileiro. Esse jeitinho de tirar vantagem de tudo, mesmo que isso signifique que alguém será prejudicado.

Que pena que temos isso!

Não sou santo. Que atire a primeira pedra quem nunca tentou ter vantagens por meios, no mínimo, questionáveis. Passar um sinal vermelho quando não vem nenhum carro na outra rua apenas porque estamos atrasados, por exemplo. Mas não vou desistir de tentar acertar mais do que errar.

Será que eu deveria trocar o título para "Que povo é esse?"?

domingo, 16 de agosto de 2009

Detran

Eu me lembro de uma época, lá pelos anos 80, quando eu ainda sequer dirigia, e no início dos anos 90, quando eu passei a dirigir, que ir ao Detran-PE significava ter que se munir de muita paciência e torcer para conseguir o que quer que se fosse resolver sem ter que dar muitas idas neste órgão. Era um verdadeiro inferno. A contratação de um despachante, que salvo engano eram chamados de quatis, era quase obrigatória, mesmo para resolver a mais trivial das coisas, como pegar a segunda via de algum documento.

Era algo mais ou menos como nesse desenho de Asterix (na realidade, acho que o Detran-PE era um pouquinho pior que isso):




Mais recentemente, um verdadeiro milagre aconteceu no Detran-PE. Houve um processo de modernização e capacitação dos atendentes. Foram criados "escritórios" nos principais shoppings de Recife, e passou-se a utilizar a internet para facilitar a vida de todo mundo. Um verdadeiro serviço público como deve ser.

E por que estou falando tudo isso?

Porque no sábado do final de semana passado, eu percebi que não sabia onde estava minha carteira de motorista. Tinha perdido. Para o dia-a-dia, eu podia usar táxi, mas eu tinha que viajar no próximo final de semana (neste, que se acaba hoje), visitar um amigo em João Pessoa. O que fazer?

Na segunda-feira, entrei no site do Detran, pronto para enfrentar uma longa fila - principalmente logo após o fim de uma greve. Estou feito, pensei. Que nada. No site eu descobri que podia pedir a segunda via on-line, depois era só pagar o boleto e em até 5 dias úteis minha carteira iria estar pronta.

Epa! 5 dias úteis? Será que eles começam a contar a partir do dia seguinte da solicitação? Se fosse assim, eu não teria minha carteira para viajar. Mas, fazer o quê? Era o jeito, mesmo. Mandei gerar o boleto bancária (para se tirar a segunda via da carteira é preciso pagar uma taxa de menos de R$ 40,00) e fui correndo pagá-lo. Fui numa agência, para não correr o risco de que pagando pela internet ou numa máquina de auto-atendimento implicasse em mais demora.

Na terça-feira, consultei o site (é, além de fazer a solicitação, você ainda pode ficar acompanhando a situação do site para ver como anda o seu pedido) para ver o status do meu pedido, mas o pagamento do boleto bancário ainda estava em aberto. Sem desesperos! O site dizia que o processamento do pagamento podia levar até 3 dias úteis (nos 5 dias de prazo, estavam incluídos esses 3 dias de "compensação"). Na quarta-feira, nova consulta. Não só constava como pago, como indicava que o serviço estava concluído.

Mesmo assim, para não arriscar uma viagem perdida, liguei para o teleatendimento do Detran, e me disseram que eu fosse buscar minha carteira no dia seguinte, no posto do shopping que eu havia escolhido, a partir do meio-dia.

Na quinta-feira, fui até o Shopping Tacaruna, pegar minha carteira. Quando cheguei ao posto do Detran, notei que havia muita movimentação e alguma espera - provavelmente decorrente da demanda acumulada durante a greve. Bom, nem tudo é perfeito, mas seria um pequeno preço a se pagar por minha distração com minha carteira de motorista. Dirigi-me à triagem, para pegar uma senha, esperei uma pessoa que estava a minha frente ser atendida e disse ao atendente o que eu tinha ido fazer. Ele me perguntou se era só pegar a carteira, que eu havia solicitado pela internet. Confirmei o que eu já tinha dito. Então, para minha surpresa e alegria, ele disse que eu podia ir direto ao balcão de recebimento de documentos. Só tinha uma pessoa na minha frente, para ser atendida. Em menos de 5 minutos, cheguei no posto do Detran e recebi a segunda via de minha carteira!

Viva o Detran-PE e viva a internet!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PRIMEIRO DIA DE AULA


E quando você vê aquele seu bebezinho lindo e bochechudo já não é mais tão bebezinho assim. Vai pra escolinha. Aí começa o dilema: qual a melhor escola? Método pedagógico X ou Y? Perto ou longe de casa? Quantos alunos por sala? Quantas professoras e auxiliares? Quantas fardas? Qual a melhor mochila? Levar o lanche de casa ou o da escola? Levo mamadeira ou os amiguinhos já vão estar todos com seus copinhos ultramodernos e só o seu “bebezão” estará de mamadeira? São muitos questionamentos, não é. Principalmente para uma mãe de primeira viagem! Mas aí o dia chega, ele e você toda empolgada, farda e mochila pronta, fotos mil (aqui em casa pelo menos tudo é um flash!). Chegando lá tudo muito lindo, parece mais uma competição de mães pra ver qual filho fala mais, qual anda melhor, qual é o mais esperto da turma. Tudo perfeito!

Aí os dias passam e você (a coordenadora pedagógica mais precisamente) diz que ele está pronto pra ficar só e você, claro, concorda. Afinal, ela deve entender mais do assunto do que você. Mas não é tão simples quanto parece. Parece que ele advinha o dia D e na hora em que você vai se despedir ele faz aquele bico gigantesco e cai em prantos. Aí você não sabe se fica ou se sai de uma vez. Acreditem é uma tortura psicológica! Você acaba indo embora (com lágrimas nos olhos, é lógico) e se achando a pior mãe do mundo. Achando que ta causando o pior trauma da vida do seu filho (ou pelo menos o primeiro!). E você pensa que acabou? Claro que não!! Você passa o resto da manhã ligando pra escola pra saber se ele está bem, de olho no seu celular (pois alguma catástrofe pode acontecer – pensamentos de mãe neurótica), sem falar nos ponteiros do relógio que parecem andar mais devagar a cada minuto que passa.

11h00min – toca o despertador do celular e você toma um susto! Era apenas um lembrete pra você buscar o filhote na escola (como se você conseguisse algum segundo esquecer isso!). Aí começa a terceira parte da agonia: o elevador do seu trabalho demora pra chegar, então você resolve descer as escadas correndo mesmo (quase caindo por causa daquele sapato alto infeliz que você resolveu colocar logo hoje); pega o carro e descobre que consegue fazer o percurso em 5 minutos (o que normalmente se faz em pelo menos 15). Talvez você esteja vendo Fórmula 1 demais!! Tudo pra não atrasar nem um segundo o horário de saída do colégio e seu “filhinho” se sentir abandonado! Pronto: chegou! UFA! Respira fundo (antes de sair do carro) dá o seu melhor sorriso, como se estivesse a pessoa mais tranquila do mundo e entra no recinto. SURPRESA! O pequeno bebê-homem está numa boa brincando e nem percebe a tua presença ali. Aí você pensa que bom que ele está gostando da escola! Então logo vem aquele “diabinho” no seu ouvido dizendo: “ele não sente falta de você”, “agora ele só vai querer saber da Tia Fulana”, “você abandonou o coitado aos prantos”, “péssima mãe, péssima mãe”...
É quando de repente ele te enxerga lá do fundo da sala e vem correndo te dar o maior sorriso e abraço gritando: “Mama...Mama...”. Pega a mochila, dá xau e solta beijos pra todos da escola e não solta da tua mão. E aí você pensa: MISSÃO CUMPRIDA!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PAI É O QUE CRIA... por gilmar lyra


Aos amigos e experientes blogueiros!



Gilmar, no uso de suas atribuições, vem expor seus sentimentos neste novo ambiente tão familial(al), revogando decisões anteriores.Neste momento que estréio nos dezbocados, quero dizer que me sinto feliz por fazer parte deste time e que o momento não poderia ter sido melhor quando de minha transferência para cá. Entusiasmo não vai faltar nesta nova gerência. Mas, deixando de lado esta conversa mole, que blog não é prá floreio e sim para falar mal, curiosodade e muito mais. Com tudo isso e com a proximidade do dia dos pais, segue um texto para reflexão e sem nenhuma conotação. Eu estou chegando agora e não tenho nada para falar, pelo menos por enquanto.



PAI É O QUE CRIA....coisas que a mulher botou em sua cabeça e você não teve coragem de deixá-la...daí surgiu a frase

PAI É O QUE CRIA...expectativa que o Santa não vai cair para 5ª divisão do BR.

PAI É O QUE CRIA...expectativa que o Sport vai sobreviver na 1ª divisão.

PAI É O QUE CRIA...expectativa que o Náutico não vai cair de novo pra 2ª divisão.

PAI É O QUE CRIA...aquele cãozinho chato que só faz merda o dia todo no aptº, ainda tem de “passear” antes de ir ao trabalho às 6:00hs e na volta, o cara cansado, tem de levar o “bichinho” prá mijar e dar aquela cagadinha no portão dos outros e o filhinho vendo SHREK III e RATATOUILLE, deitado no sofá, comendo pipoca...

PAI É O QUE CRIA...ódio por Babão Bueno, mas que todo mundo assiste só pra reclamar

PAI É O QUE CRIA...aversão por argentinos porque a Rede Globo diz que a gente tem de odiar e todo ano vão e voltam a Bariloche, porque foram muito bem acolhidos e ainda viram vários argentinos usando sandálias havaianas

PAI É O QUE CRIA...e alimenta sonhos que o filhinho será um grande profissional, ganhando muito dinheiro e quando isso acontece o cara só quer juntar e aos 35 anos ainda mora com eles e dá a porra o cara não sai de casa e ainda traz os filhos de casamentos mal sucedidos p´ros avós cuidarem.

PAI É O QUE CRIA...o filho único enfurnado no aptº, no 30º andar, com duas babás, um gato persa, usando uma pantufa e nunca pisa na areia.

PAI É O QUE CRIA...filho do outro, para não ter nem trabalho de fazer, prá que?

PAI É O QUE CRIA...o filho dando de tudo e o caboclo num tá nem aí.

PAI É O QUE CRIA...o hábito de levar e trazer os filhos da escola, chegando sempre atrasado no trabalho pois o safado sempre inventa algo na hora de sair de casa.

PAI É O QUE CRIA...peixinho, ratinho, gatinho, passarinho, papagaiozinho, dentro de um apertamento, que o filhinho insistiu para comprar(chorando), disse que cuidaria e nunca trocou nem a água.

PAI É O QUE CRIA...polêmica quando se trata de teste de DNA.

PAI É O QUE CRIA...e com quem nós podemos contar em todos os momentos de nossas vidas

QUE TODOS OS PAIS TENHAM ORGULHO DE SEUS FILHOS!
OBRIGADO PAI

gilmarlyrafilhodeseugeraldoem080809

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Lembrança do almoço...

Acho que era por causa do meu narigão alérgico e eternamente entupido, mas eu nunca reclamava quando ia pra restaurantes com problemas de exaustão.

(In)Felizmente, isso não é mais verdade. Saí do bom (?!?) e velho Old Rec com aquela recordação do almoço: cabelo cheirando a óleo!!! :p :p :p Aaargh!!!!

E a tortura maior é que o danado do cheiro entranha nas nossas longas e bem cuidadas madeixas... :p É só virar o pescoço, fazer um movimento com a cabeça, e lá vem aquela lufada...

Será que vou conseguir me concentrar o resto da tarde???

sábado, 1 de agosto de 2009

O nosso canto no mundo

Hoje estou do outro lado do balcao.
Longe de casa, e perto de culturas bem distintas da nossa.
Viajar eh muito bom, vemos novas paisagens, respiramos outros ares, conhecemos pessoas bem diferentes do que estamos habituados a ver.
Ficamos encantados, emocionados, decepcionados, e tambem cansados. Mas, felizes no final das contas.

Acabamos acumulando um pouco mais em cada lugar por onde passamos.

Ontem tive a oportunidade de viver algo que nunca pensei em viver: Fui conhecer os campos de concentracao poloneses (Auschwitz e Birkenau), onde morreram centenas de milhares de pessoas.
Respirar aquele ar e estar naquele cenario tao triste me angustiou bastante. E me fez pensar no valor que a vida tem e em como negligenciamos isso. Perdemos tanto tempo e tanta energia dando valor ao que muitas vezes deveria ocupar o ultimo lugar na fila das nossas preocupacoes, enquanto temos tantas razoes pra sorrir.

E isso me remeteu ao meu lugar no mundo, que pode nao ser o mais bonito nem o mais tranquilo, mas eh o que me acolhe como nenhum outro. Porque eh parte do que sou. E porque guarda o que tenho de mais valioso na vida: as pessoas do meu coracao.

Sou enraizada, nao nego. Se isso eh bom, nao sei.
Ah, mas tambem quem disse que a gente precisa saber de tudo?!

P.S.: Pedoem a falta de acentos. Este teclado nao fala portugues. ;)