terça-feira, 28 de julho de 2009

Leve Desespero

Ok, segundo Robi, ainda estamos no Reino do Caos. Pelo até o momento em que definamos as regras desse nosso blog coletivo. Vou adiantar logo que quero ficar responsável por escrever os posts de todo dia 16 - já que é o dia de meu aniversário. E Paulo disse que queria ficar com o dia 22 - para poder sempre estar alegre ao escrever, pois acabou de receber o salário. E Louise se interessou em ser a responsável pelo primeiro dia do mês - só para ser a primeira, e já que no dia 12 (o dia dela), não ser previsto postagens, se seguirmos a regra do 1, 4, plim, 10, 13, ...

Mas não era sobre isso que eu ia escrever. O leve desespero do título é uma alusão ao que eu senti no último domingo e na última segunda-feira, bem como a uma ótima música do Capital Inicial.

Sexta-feira que vem estarei embarcando para Londres, onde se iniciará e terminará minhas férias de 3 semanas. Só que domingo, quando eu estava arrumando as malas, percebi que meu passaporte (e o de Renata) não estava onde deveria estar. Começamos a procurá-los, mas não achamos. Como já estava ficando tarde e o sono começando a bater, decidimos continuar a busca no dia seguinte.

Assim que chegamos em casa do trabalho, na segunda-feira, começamos a procurar os passaportes. Encontramos tudo o que se possa imaginar de recordações de viagens. Inclusive as carteirinhas de metrô de nossa primeira viagem a Londres, em 2002. Mas nada de passaporte. Finalmente, quando eu comecei uma busca sistematizada no arquivo, com o desespero começando a deixar de ser leve, lá pela décima pasta, encontrei os benditos passaportes. E tão logo os encontrei, me lembrei que quando eu os guardei fora de lugar, no início do ano, eu fiquei pensando: "Eu não os devia colocar aqui. Tenho certeza que depois terei problemas para achá-los." Dito e feito.

Mas já está tudo certo. Estamos nos últimos preparativos para a viagem, todas as reservas de hotel, carro e trem já foram feitas, as malas poderiam ser fechadas agora - mas ainda devemos colocar mais algumas coisas nelas, e os passaportes estão em cima da mesa, prontos para mais uma viagem.

Quanto à música, ela é a oitava faixa do primeiro álbum do Capital Inicial, lançado originalmente em 1986. Na época, o disco era lacrado e a venda era proibida para menores de 18 anos, por conta de Veraneio Vascaína, que falava mal da polícia. Como em 1986 o Brasil era mais esculhambado do que agora, isso não foi um problema para eu comprar este LP, apesar de meus 13 anos. E nem precisei de nenhum truque para conseguir comprar. Fui numa loja do Shopping Recife, peguei o disco, paguei e fui embora. Quem quiser conferir a música é só clicar aqui.

sábado, 25 de julho de 2009

O Velho e o Moço


(sugiro escutar a música enquanto lê)


Amadurecer, morrer; é quase a mesma palavra.
Victor Hugo

Há quase 20 anos, durante uma das muitas viagens de fim de semana da minha turma de faculdade, no meio de uma festinha animada senhora cana, entre piadas e risos, eu e um colega fizemos um acordo de nunca amadurecermos.

Praticamente como uma diretriz, essa "promessa" me acompanhou por muitos anos...

Aquele acordo simbólico, de minha parte, baseou-se no orgulho que eu tinha do meu bom humor, alegria rotineira, e da minha decisão de não me levar tão a sério (em combate visceral contra meu superego).

O fato é que sempre fui avesso a pessoas radicais, circunspectas, pessimistas ou avarentas por julgá-las melancolicamente fracas, incapazes de saborear as belezas da vida por não resistir às vicissitudes por ela impostas. De certa forma, eu atribuía ao processo de "amadurecimento" a suposta aquisição de algumas dessas características por muitas pessoas, como uma herança gradual e inevitável do tempo.

Recentemente, ao completar 35 anos, lembrei-me daquele acordo e observei quanta inocência e radicalismo ele encerrava. É sempre bom lembrar, entretanto, que aos moços e aos velhos o radicalismo é até perdoável: aqueles ainda não vêem que o mundo é mais que “preto e branco”, enquanto estes últimos não conseguem (ou não querem mais) perceber suas nuances. Mas se a meia-idade ocorre quando você pára de criticar os mais velhos e começa a criticar os mais novos, definitivamente esse ainda não é o meu caso.

O nascimento de minha filha há exatamente 1 ano e 1 mês, este sim, foi um divisor de águas pra mim. Ter sob minha inteira responsabilidade outro ser humano é algo realmente instigante. Todas as noites, após lhe dar a mamadeira, fico contemplando ela ali, confiante e tranqüila, naquele sono sereno em meus braços. Quanta responsabilidade literalmente em minhas mãos...

É justamente a convicção de que não sei todas as respostas, e algum bom senso em buscá-las quando necessário, que trazem a crença de que hoje estou maduro ao menos o suficiente para enfrentar esse desafio. Por outro lado, é inegável que tenho saboreado cada novidade, cada experiência, cada capítulo dessa história com a mesma alegria e vibração, a mesma fé e dedicação, com o mesmo deleite e intensidade tão comuns a mim desde aqueles já longínquos anos.

Apesar de ainda não ter sequer conseguido "dizer não, toda vez que é não" (o Gabriel Garcia só aprendeu depois dos 40!), eu concluí que talvez esteja amadurecendo, sim, mas...
"Sin perder la ternura”, por enquanto.

A ampulheta não me assombra mais...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Longa Caminhada


Em nossas atividades cotidianas dificilmente percebemos nossa insignificância. Acreditamos que estamos cientes do nosso universo, nosso mundo. Conhecemos nossa cidade, outras cidades, outros países, outros mundos.

Achamo-nos senhores de nossos destinos e de nosso ambiente. Criamos casas, prédios, avenidas, carros, conforto. Moldamos a paisagem. Exploramos lugares extremos. Exploramos o fundo do mar.

Mas só percebemos o quanto somos pequenos e frágeis ao explorar o espaço. Há 40 anos acreditamos que não somos tão pequenos assim, afinal, somos capazes até de visitar outros corpos celestes!

Mas, na verdade, apenas reafirmamos a nossa pequenez. Fomos até nosso quintal, nosso pequeno e estéril satélite e, com isso, finalmente a humanidade teve um deslumbre do tamanho de nossa existência.

Em 16 de julho de 1969 partiu a missão que levaria o primeiro homem a pisar em solo lunar. Quatro dias depois, às 23h56 do dia 20 de julho, pousaram, pisaram (na lua) e ficaram (na história).

A chegada do homem à Lua foi, sem dúvida, uma grande conquista, especialmente se considerarmos a tecnologia existente à época. Finalmente demos o primeiro passo rumo ao desconhecido.

Outros foram dados: várias sondas espaciais, o Hubble, a Estação Espacial Internacional.

Foram apenas alguns poucos passos, mas não se chega ao fim de uma maratona sem que se deem os primeiros passos. Caminhemos!


domingo, 19 de julho de 2009

A Partícula "SE"

A partícula “se” assume várias funções na Língua Portuguesa, isso é fato! Então, um belo dia, parei para refletir sobre a dita cuja qd estudava para o vestibular. E sinceramente... EU ODEIO A PARTÍCULA “SE” NA SUA FUNÇÃO “CONJUNÇÃO”. Não sei quem foi o pioneiro a fazer esse “PÉSSIMO” uso dessas duas letrinhas. Mas uma coisa é clara: Era uma pessoa extremamente insegura, indecisa, depressiva... E ainda conseguiu deixar de herança toda essa PN na nossa gramática.

Vcs já pararam para pensar qd usam essa “se” em sua inútil função conjunção condicional? Pois pensem... pra mim começou assim:

Um dia de muita tensão pré-vestibular, eu digo para minha vó: - Vovó, se eu passar no vestibular....? E ela me interrompe: - Se? Como assim “se”? Pq “se”? Acho que é melhor: Quando eu passar no vestibular! Esse “se” só atrai insegurança para sua cabecinha e permite que vc acredite que possa acontecer outra hipótese q não a desejada! Nada de “se”! Vc vai passar! Não se permita outro pensamento. Então, mudei minha frase para: - Assim que eu passar no vestibular...

Nada como a despretensiosa sabedoria dos mais velhos hein?

Pois é, desde então fiquei com isso na Cuca. E cada vez mais, tenho certeza que este “se” tem que ser abolido do meu vocabulário. Incontrolavelmente eu o uso em situações de indecisões, inseguranças e coisa e tal! Um Saco!

E se o avião cair?

E se eu for demitida?

E se eu passar no concurso?

E se eu fizer isso ao invés daquilo?

E se isso e se aquilo?

Ahhhh.... que !@$%¨&* de “se”

Pode até ser que o avião caia mesmo. Mas de qualquer forma vc vai chegar em algum lugar, então diga: Quando eu chegar no meu destino...

E capaz de vc ser demitida mesmo... Quem quer um funcionário com tanta insegurança?

E “se” vc passar num concurso? Vai passar nunca... Cala boca e vai estudar ao invés de ficar “sesseando”!

Se vc faz isso ou aquilo??? PQPPPP cala a boca e faz logo alguma coisa!!!

Bem, é isso. Sei que é praticamente impossível abolirmos 100% dessa inútil dose “de nada” que representa a tal “se”. Mas pelo menos, podemos nos policiar em algumas situações e evitarmos tantas dúvidas em nossos pensamentos. Sejamos mais objetivos Chicos...... DIGAM NÃOOOO AO “SE”.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dezesseis

Hoje é o dia 16, e é o meu dia de escrever neste blog coletivo.


Confesso que pensei em muitos temas para essa minha estreia oficial. Pensei em falar sobre amizade, viagens, fotografia e muitas outras coisas que me interessam no dia-a-dia, mas resolvi escrever sobre o número 16.


Além de ser o dia em que eu nasci, o número 16 é especial por várias outras razões:


É o primeiro número que na língua portuguesa é formado pela justaposição de dois outros números. Até o número 15, cada número tem seu nome próprio, digamos assim. A partir do dezesseis (dez e seis), os criadores de nossa língua parecem ter ficado com preguiça de inventar novos nomes, e resolveram mesclar outros já existentes. É claro que o doze tem uma certa semelhança com o dois, mas não é a junção de dois com dez. É mais um dois estilizado. O mesmo vale para o treze, o catorze e o quinze. A partir do dezesseis, não. Tudo muda. Vem o dez e sete, ou dezessete, o dez e oito e o dez e nove. Ok, o vinte tem nome próprio, mas em seguida a ele, nem justaposição ocorre. É soma pura. Pelo menos a língua portuguesa só faz somar, abrindo mão de multiplicar, como se faz no francês, em que 80 é quatro vezes vinte e 99 e quatro vezes vinte mais dezenove.


Claro que se falássemos alemão ou inglês, o 16 perderia esta peculiaridade, mas falamos português, e é o 16, e não o 13 que marca a mudança da regra.


Outra característica interessante do 16 é que ele pode ser escrito como 24 ou como 42. Não conheço nenhum outro número que possa se escrito como mn ou nm, mas pode ser que exista. Confesso que não vou procurar.


Para quem gosta de informática, impossível esquecer que 16 é a base do sistema hexadecimal, muita usado em computação, principalmente quando se tem que escrever em código de máquina. Eu sei que sou nerd, e, por isso mesmo, passei parte da minha adolescência escrevendo códigos no meu saudoso TK-90.


Uma coisa que eu não sabia sobre o número 16, mas descobri olhando o que havia de escrito sobre ele na Wikipédia, é que há 16 onças numa libra. Realmente, o sistema de medidas usado nos países anglo-saxões é muito louco. 16 onças é igual a uma libra e 14 libras é igual a uma stone, mas dependendo do que se trata, uma stone pode ser 8, 12, 14, 15, 16 ou 24 libras. Vá entender!

sábado, 11 de julho de 2009

MÃE É PADECER NUM PARAÍSO



Depois de muito pensar (e atendendo a pedidos) resolvi escrever sobra a minha mais nova graduação: SER MÃE.

A princípio, após ler inúmeros livros, e frequentar alguns cursos (dão cursos pra isso!), você até acha que já sabe tudo sobre o assunto e que com apenas alguma “aulinhas” práticas já estará PHD no assunto. Doce ilusão!

Como diz a minha Mãe: SER MÃE É PADECER NUM PARAÍSO. Nunca entendi bem esta frase até que o meu filhote veio a este mundo.

Tem sido 21 meses de NÃOS! Não pega isso, não sobe naquilo, não puxa a tomada (e nem o cabelo da mamãe), não bate, não morde, não corre, não bota a mão na boca (e nem no nariz!) UFA! Talvez seja por isso que “NÃO” ‘e uma das palavras preferidas dele! Tudo bem, tudo bem, nem tudo é feito de não. Tem também as olheiras das noites mal dormidas, os xixis desgovernados em seu rosto de vez em quando (quem tem menino sabe do que estou falando), as mal criações… São momentos INESQUECÍVEIS. Mas não quero desanimar quem ainda não resolveu entrar pra minha FACULDADE! Acreditem: É BOM DEMAIS!

Basta lembrar do orgulho que sentimos com seus primeiros passos, com suas primeiras palavras. E quando resolvem se vestir sozinhos?! Tem coisa melhor do que vê-los com o braço no buraco da cabeça e calçando sandálias com o pé trocado? É impagável, acreditem! Isso porque ainda não contei o melhor que é acordar com aqueles olhinhos brilhantes dizendo MAMA. Sem falar no abraço que ganho todo dia quando volto pra casa acompanhado de um beijo estalado na minha bochecha. Pra mim é melhor do que ganhar na loteria!!

AMO PADECER NESTE PARAÍSO!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A velocidade e o tempo!

Eu falo muito!
Eu falo rápido!
Eu sei disso!
Talvez eu fale muito porque eu falo rápido. Sobra espaço pras palavras.
E talvez fale rápido porque penso rápido... ou muito.

Adoro velocidade.
Tava pensando sobre isso essa semana.

Eu não ando para me exercitar. Eu corro (será que correndo, consigo acompanhar a velocidade dos meus pensamentos?).
Adoro mídias instantâneas - web, twitter, blog, skype (MSN já é passado).
Adoro corridas de carro. Adoro correr de carro. ODEIO engarrafamentos – mas só quando to dirigindo ou quando to atrasada. Gosto de ouvir música no trânsito.
Eu definitivamente nasci na época certa.
Não me imagino andando de carruagem, numa estrada sem asfalto, sacolejando, pra ir daqui pra lá.
Escrevendo com caneta-tinteiro, num pergaminho, pra mandar uma mensagem pra alguém.
Viajar de navio.

A modernidade aumentou a velocidade das comunicações, da quantidade de informações. Diminuiu as distâncias.
Não acho impossível viver sem essas inovações. Até porque, sempre se viveu sem uma nova tecnologia até ser ela inventada, ou um novo conhecimento, até ele ser descoberto.

Tem até quem não goste. Ou não se importe.

Não eu.
Prefiro o carro. O celular. O computador. O avião.

Velocidade é a medida da distância percorrida num intervalo de tempo.
Velocidade = distância/tempo (V=∆d/∆t - a média, sem aceleração, blá, blá, blá...).
Ou seja, quanto mais rápido, mais longe se vai (no mesmo intervalo de tempo).

Mas acho também que velocidade é parâmetro.
Detesto uma pessoa lenta fazendo um trabalho para o qual foi designada. Mas também detesto um trabalho mal feito pela pressa. Talvez aí já entre o conceito de eficiência (relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados.) --> Nossa, isso já ta parecendo trabalho da minha faculdade!

Odeio gente preguiçosa nas obrigações.
Mas adoro preguiçar. Acordar tarde, de tarde, nos finais de semana, por exemplo.
Triste de quem nunca separa um tempo pra não fazer nada.

O tempo também define a velocidade.
Sem ele, mede-se apenas distância. Ou fica-se parado.
E nada pior do que alguém que parou no tempo. Ou deixou seu tempo passar. E não fez nada.
Zerou a velocidade ou a distância da própria vida.
Porque o tempo, esse não pára!

E porque não parou, chegamos ao dia de hoje!
Huhuuuuuuu!!!

De comemorar o aniversário de Nohab (pensou que eu não ia falar, né?!?!).




Pessoinha que com certeza não ta zerando a vida.

Tá vivendo e acontecendo!

Então, vamos comemorar!!!



Feliz aniversário, Nobilis!






"A vida merece algo além do aumento da sua velocidade" (Gandhi)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ser ou não ser (MALHADA), eis a questão...

Para evitar passar para um manequim maior eu tenho mesmo que malhar numa academia? Existe um grande conflito. Um imenso conflito.

Substituir o elevador por escada (para percursos de até 3 andares, lógico!), passar a comer arroz integral e, no mínimo, três porções de frutas ao dia seriam uma mudança de hábito bastante justa. A meu ver, justíssima. Mas, para os modelitos pendurados no guarda roupa, que me olham com um ar esnobe, isso ainda é muito pouco.

Fazer a matrícula já seria um bom começo? Não. Tem que se matricular E freqüentar as aulas!!! Uma vez por semana, fazendo careta e jurando que passará logo já está de bom tamanho?? NÃOOO. Tem que ir várias vezes, fazer várias aulas, esticar os músculos em várias máquinas, gritar vários “urrus” nas aulinhas que lotam aquelas salas espelhadas de tortura.

Tenho grandes suspeitas de que os espelhos são para mostrar três graves acontecimentos: UM: você está de fato precisando perder alguns quilos para voltar a caber nas suas roupas preferidas; DOIS: existem muitas outras pessoas que conseguem pular até que o joelho atinja o queixo; TRÊS: só você ainda não distingue direita de esquerda e costuma errar toda a dancinha!!!

Numa academia é, de fato, tudo muito estranho. Você pedala e não sai do canto. Você corre, corre e continua correndo para não chegar a lugar nenhum! E você ainda precisa ficar vendo tudo isso nos tais espelhos. Não se iluda! Eles acompanham todos os seus movimentos em todos os lugares numa academia!

Acho que foi por conta destes espelhos, que insistem em mostrar demais o que eu não quero ver, que eu nunca mais voltei. URRUUUU!!!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Minha natureza

A natureza é sábia.

A Terra leva 365 dias e 6 horas para dar uma volta completa em torno do sol.
Esse giro faz se sucederem as quatro estações. Ou duas.
Que duram meses. Que os egípcios disseram ser doze.
De quatro semanas, que duram sete dias desde que Deus criou o mundo.
Esse mesmo mundo que demora 24 horas para dar uma volta completa em torno de seu próprio eixo.
Horas que pessoas dividem em minutos e segundos.
Pessoas que dividem suas vidas em anos, dias, segundos.

...

Hoje me descobri uma anarquista. Não obedeço nem as leis da natureza.

...

;o)

Recife, 04 de julho de 2009.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O lado bom das coisas - A inauguração

Antes de mais nada, bem-vindos ao nosso blog de pessoas que precisam dividir com o resto do mundo um pouco das suas peculiaridades e da tuia de conversa jogada fora que rola nas horas vagas.
Ai, como é bom ser funcionária (o) pública (o)! Eu recomendo! :)

Pausa para observação: Isso não significa que nós não trabalhamos, viu! Apenas trabalhamos menos horas que o resto dos mortais. É só isso! Não confundam.

Bem, confesso que a ideia de participar de um blog me assustou um pouco, apesar de parecer legal. Eu, com minha mania de autopreservação e postura anti-exposição, fico sempre com impressão que estaria me expondo mais que o necessário.

Na verdade, resumindo isso tudo, acho mesmo é que fico acanhada diante das câmeras.

Mas aí, pra começar como a contraditória da história, eu tenho a brilhante ideia de ser a nº 1 do blog! Deve ter baixado um espírito irmão do de Paula (vulgo Paulinha) em mim, e resolvi me amostrar.

E pra redação não perder o link (em inglês é sempre mais chique, bem!) com o título, ser a responsável pelo corte da fita de inauguração também tem lá suas vantagens.

Primeiro, o glamour de ser a primeira [Paula Mode On]... rsrrs... E pra vocês que não sabem [Márcio Mode On], porque eu obviamente não sabia, glamour também é uma palavra de origem inglesa, e não francesa como somos levados a pensar. Vejam aí:

Glamour 1720, "mágica, encantamento", uma variante da escocesa gramarye "magic, enchantment," alterado do inglês grammar com um sentido medieval de "qualquer tipo de conhecimento, especialmente aprendizado oculto." Popularizado por Walter Scott (1771-1832). Sentido de "beleza mágica, charme tentador" publicado primeiramente em 1840. Glamorous é de 1882; glamorize é de 1936. (Fonte: Online etymology Dictionary)

Segundo, que posso começar falando qualquer besteira que me vem a cabeça, sem me preocupar com o que alguém já escreveu. :) Essa parte aí é [Louise perfeccionista Mode On] mesmo.

E terceiro, porque acabo sempre preferindo ser otimista, e nada melhor que essa frase : O lado bom das coisas. É bem como dizem os livros de auto-ajuda: Atrai coisas boas. E pra saber disso, não precisa nem lê-los! :)

Mas a explicação primeira pra o título é que ontem à tarde fui tirar um cochilinho (nunca mais tinha feito isso! como é bom!), e acordei pensando nessa frase. Não tinha como não usá-la.

Porque as coisas que acontecem na vida são assim, têm sempre um lado bom!
Mesmo que a gente não consiga percerber.
Afinal de contas, tudo depende do ponto de vista.

Bom, e pra terminar, pode até não ter muito a ver com essa história aqui, mas ontem vi numa série [Robi Mode on] as seguintes frases, que achei legais e queria por que queria postar:

Viver é ...decidir-se.
Viver é... arriscar-se.
Viver é...sobreviver.

E já que, no final das contas, temos que sobreviver, que seja com otimismo. ;)
Ao fundo, tocava Viva la Vida de Coldplay. Foi tão poético! hehehe...



Por hora, é isso!
Entrem e divirtam-se! A casa é de todos vocês! :)