quarta-feira, 12 de maio de 2010

O nascimento de uma Mãe


Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mãe.

Uma mãe é mãe desde o primeiro instante. Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantado no ventre, a gente já é mãe do coração. Todo nosso pensamento, todo nosso cuidado se volta para esse serzinho que, tão minúsculo, já provoca emoções tão grandes.

A simples descoberta já nos traz um turbilhão de emoções inexplicáveis. A vida nunca mais vai ser a mesma. E nos perguntamos: "será que vou ser uma boa mãe?" "Será que vou saber cuidar do meu bebê?" . Sem falar que quando já temos um, acrescentamos a essas duas últimas perguntas clássicas: “Será que vou dar conta de dois?”, “Será que vou surtar?”. Até porque quem já é mãe (ou até pai) e acaba resolvendo ter outro filho sempre acaba escutando mensagens terroristas como: “ Agora é que você vai ver o que é bom! Vão viver brigando.” , “você não vai ter tempo pra mais nada”, “Depois do segundo seu corpo nunca mais será o mesmo”, blá, blá, blá...

Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas. Uma mãe é e isso basta. Mãe sente, mãe adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre aprendendo.

Benditas são as mulheres! Se elas suportam uma das maiores dores (pelo menos é o que dizem, pois eu não tive nehuma! Sortuda, hein?!), sentem sem dúvida a maior das felicidades. Uma mulher grávida é sempre algo sublime, ela tem uma aura invisível que reflete e ilumina seu rosto. Ela carrega nela a vida, um pedacinho dela mesma que vai um dia ter vida própria e isso é maravilhoso e assustador ao mesmo tempo (afinal quem quer pensar que um dia seu pequeno príncipe pode vir a sofrer por fazer escolhas erradas? Mãe é meio neurótica mesmo!!).

Deve ser por isso que nos tornamos tão emotivas e choramos tão facilmente. Deve ser essa a razão de querermos estar satisfeitas em todos os nossos desejos.

Que a gravidez não é uma doença é verdade. Mas não digam que a pessoa pode viver normalmente durante estes nove ou até dez meses, porque isso não é verdade. Todo o equilíbrio físico, psicológico e emocional fica balançado. Sem falar que cada gravidez pode se maniferstar de maneira diferente na mesma pessoa (foi este o meu caso). Há ainda hoje civilizações onde as mulheres grávidas são tratadas como seres especiais e divinos (gostei de saber disso! Acho que vou recomendar a meu marido!).

Para aquelas que estão descobrindo as alegrias da maternidade agora (ou que ainda irão descobrir), deixa eu te dizer uma coisa: se você tem medo de não saber o suficiente para ensinar ao seu bebê os caminhos da vida, saiba que é com ele que você vai aprender a trilhar muitos desses caminhos. Viva a sua gravidez em todos os seus instantes e não se preocupe se está fazendo ou se fará as coisas certas ou erradas. Seu coração vai te ditar, confie nele! Aproveite ao máximo cada segundo, pois cada momento é único e esse privilégio não é dado a todas. Fale com seu bebê, faça carinho nele, sorria pra ele; viva o mais serenamente possível. Acredite: esses momentos são preciosos!...

5 comentários:

  1. Que lindo, July! :)
    Penso que essa deve ser a melhor sensação do mundo, e espero um dia ter esse privilégio também. :)
    Bjos

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  2. Que lindo esse post July!!! :)
    Acho a gravidez um momento mágico na vida de uma mulher, ela fica linda, sublime.
    Se Deus quiser também terei o privilégio de ter um bebê gostosinho :)
    Beijão

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  3. July,
    Adorei a foto da sua barriga.
    Adorei o post tb.
    Lindo!

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  4. Lindo post, Juli.

    Deve ser algo muito intenso, todas essas transformações em tão pouco tempo e saber que logo, logo, vai sair uma pessoinha, que será a pessoa mais importante de sua vida. Uma pessoa pela qual você estará disposta a fazer absolutamente tudo.

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  5. Que lindooooo...... qd chegar o dia de eu sentir tudo isso, quero ser uma Mamãe tão linda como vc, Ju! Por dentro e por fora :)

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